15 de fevereiro de 2007

VIVAX - Uma questão de polícia!...

Solicitei à Vivax que providenciasse a colocação de mais um ponto de TV em meu apartamento e a resposta foi que está suspensa a colocação de novos pontos até a solução da pendenga na justiça que, aliás, já determinou a não cobrança dos pontos adicionais. Por conta de que a decisão da justiça não lhe foi favorável, quem está sendo prejudicado são os clientes, todos já avisados em suas respectivas faturas de que vão ter que ressarcir de forma retroativa a empresa, caso eles consigam derrubar essa decisão que lhes desfavorece. Isso é o que podemos classificar de represália à decisão da justiça, penalizando o consumidor.
A justiça determinou a não cobrança de ponto adicional e com certeza isso não pode ser usado como instrumento ou argumento para a empresa VIVAX anunciar que não faz mais nenhuma colocação de ponto adicional. Em lugar algum está escrito que se a VIVAX for contrariada pela justiça, quem vai pagar a pena é o cliente. Eu não tenho nada com essa briga e ninguém com certeza vai querer ficar esperando que um belo dia apareça um juiz para mudar essa decisão a favor da VIVAX. É bem provável que isso aconteça, pois as decisões que favorecem ao consumidor, normalmente funcionam como alegria de pobre, ou seja, dura pouco.
Essa medida adotada pela VIVAX é um abuso e um desrespeito ao consumidor. A própria justiça deveria estar atenta a isso, pois se hoje estamos tendo esse tratamento por parte da empresa, é por conta da decisão que não os agradou. E nós, como é que ficamos? A represália deveria ser contra a justiça e não contra os consumidores.
Tem também a questão da malandragem. Ora, se estão anunciando nas faturas (com todas as letras) de que vão cobrar de forma retroativa todos os pontos caso consigam derrubar a decisão da justiça, porque então negar o pedido de mais um ponto por parte do cliente? Não vão cobrar depois? E se não derrubarem a decisão na justiça, ninguém mais vai ter pontos adicionais? Pergunto: estão nos querendo colocar na condição de bobos ou de otários?
É preciso dar um basta nisso tudo. Não fosse só essa questão dos pontos adicionais que a VIVAX se recusa a atender ao cliente, ainda tem o péssimo serviço que vem prestando em termos de Internet, supostamente banda larga. E se você não reclamar direitinho, no fim do mês a fatura vem cheia, como se tudo estivesse às mil maravilhas. Em um ano de Internet de Alta Velocidade (como promete a Vivax), nunca recebemos o serviço conforme pactuado. É uma verdadeira carroça. Uma tartaruga de banda larga. Quem reclama da lentidão, tem um descontinho. Quem não reclama, coitado, paga a fatura cheia sem receber um serviço decente. E sabe Deus até quando durar isso.
A questão é que o consumidor, cliente da VIVAX, precisa ser respeitado. Se a VIVAX não aceita a decisão da Justiça, que brigue com a Justiça. O que não pode é transformar o cliente em vítima dessa situação, negando-lhe serviços (ponto adicional) até que consiga reverter a decisão desfavorável na justiça. E se não conseguirem? Eu não estou querendo um ponto adicional porque não vou pagar por ele. Eu quero um ponto adicional porque tenho uma genitora de idade avançada, que chegou para morar comigo e que precisa ter uma televisão com bons canais para o seu entretenimento. Fico imaginando se fosse a situação da mãe de um deles (VIVAX), se o tratamento seria o mesmo que está me sendo dispensado. Duvido!...
Eu espero que a justiça, o ministério público e os nossos políticos locais, estejam atentos a essa situação de constrangimento em que estão sendo colocados os clientes da VIVAX, por conta de uma decisão da justiça que não os agradou. Na hora que conseguirem derrubar essa decisão, a VIVAX além de cobrar todo o retroativo dos seus clientes, vai anunciar e oferecer ponto adicional até para casa de cachorro. Por enquanto prevalece a atitude de represália. Imaginar que se trata de uma concessão pública. Imagine se não fosse!...
Emmanuel de Aguiar
Luiz Frederico de Aguiar
Cliente Vivax 10600068
Parque 10 de Novembro - Manaus - AM

Regime Semi-aberto

A sociedade precisa urgente exigir das autoridades competentes as devidas explicações para a má aplicação do chamado regime semi-aberto. No meu entendimento, bem pior do que simplesmente mandar soltar bandido de alta periculosidade, é conceder a ele o direito ao regime semi-aberto. O elemento sai durante o dia para roubar e matar e a noite volta para dormir tranqüilo e protegido na cela do presídio. Uma situação revoltante sob todos os aspectos, pois quem lê jornais e acompanha os noticiários, está verificando que um número expressivo de bandidos presos praticando crimes dos mais diversos e perversos, são bandidos já condenados que estavam sendo beneficiados pelo regime semi-aberto.

Até prova em contrário, fica claramente evidenciado de que não existe uma avaliação criteriosa do perfil psicológico do bandido, antes de lhe concederem o direito ao regime semi-aberto. Como também fica claro de que não existe um acompanhamento da vida do bandido a partir do instante que ele é beneficiado pelo regime semi-aberto. O que se conclui é que estão seguindo exatamente ao pé da letra o que está escrito na lei. Cumprido determinado período da pena, conceda-se ao preso o direito ao regime semi-aberto e ponto final. Ora, se for para fazer isso, não precisamos de juiz. Qualquer pessoa, por um custo bem mais baixo ao bolso do contribuinte, poderá fazer esse trabalho usando simplesmente um bom software. Para cumprir estritamente o que está escrito na lei, não precisamos de um juiz, muito menos de advogado. Basta ser alguém que saiba ler e seguir na risca o que está escrito.

Um desses bandidos beneficiados pelo regime semi-aberto, segundo matéria de A Critica, de 15.02.2007, foi preso como sendo um dos elementos que roubam fios de cobre na cidade. O prejuízo causado com esse tipo de ação já atingiu cifras altíssimas. Os prejuízos não são apenas da Telemar ou da Manaus Energia. O prejuízo maior é da população que fica sem poder dispor dos serviços oferecidos por essas organizações. Trata-se de uma atividade criminosa alimentada por um mercado negro da sucata que corre frouxo na cidade. Só existe o ladrão de cobre porque existe o receptor bandido, que na verdade é muito mais perigoso do que o ladrão. A venda de sucata é uma atividade que existe em qualquer lugar e com certeza existem os sucateiros que trabalham honestamente e dentro da lei. Mas existe uma turma de sucateiro que vem alimentando o roubo de cobre e está causando enormes prejuízos à cidade e aos munícipes. Até quando?

12 de fevereiro de 2007

Tiros de Baladeira (XI)

A inutilidade em discussão (1)
O vice-prefeito de Manaus deu um depoimento que acabou mexendo em casa de caba. Levantou a poeira sobre uma discussão muito interessante. Quem é útil e quem não é útil a Manaus. Eis uma discussão que com certeza interessa muito aos amazonenses que vivem nesta cidade. Uma discussão ampla, transparente e sem rodeios sobre o desempenho de um a um dos nossos parlamentares. Alguns, antecipadamente, podemos declarar que não fariam falta alguma se fossem descartados, pois o que produzem, quando produzem, não justifica os custos que representam mensalmente para o bolso dos contribuintes. Alguém tem alguma dúvida disso?

A inutilidade em discussão (2)
O vice-prefeito existe para substituir o prefeito nas suas ausências e impedimentos. É isso o que disse Mário Frota. Mas seria só isso mesmo? No caso do nosso vice-prefeito não é bem assim. Recentemente o vice-prefeito absorveu sozinho o confronto com os estudantes de Manaus, interessados em debater a maldita planilha que serviu de espelho para o aumento da tarifa de ônibus. Todos pularam fora desse debate, inclusive os vereadores, que já haviam sido engolidos na questão das emendas do orçamento 2007. O certo é que o vice-prefeito cumpriu a promessa de colocar os estudantes para debater o tema com os técnicos da Prefeitura e ainda teve a coragem de se dizer convencido de que o novo preço da tarifa é justo, mesmo diante das dificuldades dos técnicos da prefeitura em explicar os números da planilha.

Reforma política (1)
Uma das coisas que a reforma política deve levar a sério e a sociedade deve cobrar com todo rigor, é impedir que políticos eleitos façam palanque eleitoral durante praticamente todo o mandato, com programas de rádio e televisão que são verdadeiras apelações. Usam e abusam do clientelismo e se aproveitam da fragilidade das pessoas mais humildes. A coisa anda tão apelativa que agora qualquer político quer virar apresentador de programa. Tem político com cara de lobisomem e voz de extraterrestre se achando o máximo na frente das câmaras. Se não forem as benesses que distribui durante o programa, com certeza nenhum eleitor sintonizaria o canal. É dose!...

Reforma política (2)
Outra coisa absurda é essa de político de primeiro mandato, principalmente, que mal assume o posto, sai para ocupar cargo no executivo e no final do mandato vem pedir voto para se reeleger novamente. Se o sujeito não cumpriu o mandato, porque essa de querer se reeleger? O pior é que votamos num determinado sujeito confiando no seu perfil, depois ele deixa de lado o mandato pensando exclusivamente nas suas conveniências políticas pessoais e partidárias e vem para o lugar dele um outro sujeito que você muitas das vezes não sabe de onde saiu. Tem que haver regras para isso, principalmente para político de primeiro mandato, pois já virou uma pouca vergonha.