17 de abril de 2010

Tiros de Baladeira XXXVI

LEGUMES ESTRAGADOS
Jornal anuncia que o PROCON multou o CARREFOUR por causa de legumes estragados na prateleira. Aleluia! Na verdade colocar legumes podres para vender em promoção já virou moda. Aliás, por conta dessa situação, a banca ou prateleira dos supermercados onde são depositadas as CEBOLAS, por exemplo, já ganharam o apelido de CHIQUEIRINHO. Como diz um amigo meu – fede prá dedeu! Depois dessa noticia de primeira página do Diário do Amazonas, eu fiquei com uma dúvida: onde é mesmo que essa turma do PROCON mora? Será que eles moram na mesma cidade e freqüentam os mesmos supermercados que nós manauaras? Perguntar não ofende né!

VALIDADE DOS PRODUTOS
É comum você encontrar nos supermercados, queijos, presuntos e salames de várias marcas, fatiados e colocados a venda ao consumidor em pequenas bandejas de isopor, sacos plasticos, etc. Significa que foram retirados de suas embalagens originais de fábrica, onde vem registrado o período correto de validade. No produto fatiado você acaba tendo que confiar na data que é colocada na nova etiqueta, achando que ela reproduz fielmente a data da embalagem original. Será? Quem faz esse acompanhamento e fiscalização em defesa de nós consumidores? Quem coloca CEBOLA e TOMATE estragado/podre para vender ao consumidor será que leva mesmo a sério a questão das validades quando tira das embalagens originais e coloca em nova embalagem?  É só uma reflexão diante das notícias que são publicadas. Com a palavra o poder público que tem o dever de fiscalizar e proteger a população de situações dessa natureza.   

CHOQUE DE ORDEM (I)
Fiquei feliz com o telefonema de minha amiga anunciando que recebeu a chave do seu apartamento e que se muda no dia de hoje. A minha tristeza e indignação fica por conta da construtora que não lhe dispensou da necessidade de um fiador para uma conta de 5 mil reais, mas iludiu e enganou minha amiga, convencendo-a a ocupar o apartamento sem o HABITE-SE, sob o argumento de que foi muito mal assessorada nesse assunto, que ninguém reclama disso e que se ela continuasse reclamando poderia ganhar a inimizade de todos os moradores do seu prédio que já habitaram seus apartamentos e não estão nem um pouco preocupados com o tal HABITE-SE, que diante de mais essa imoralidade pública, continua sendo o instrumento legal mais desmoralizado da Prefeitura. Quem sabe o choque de ordem mude esse paradigma. Apesar do empenho e da boa vontade de mudar essa realidade, eu não colocando muito fé não! Principalmente em ano político, onde construtor, minha gente, é um dos atores mais requisitados e mais paparicados para as chamadas ajudas de campanha.

CHOQUE DE ORDEM (II)
Li a coluna de Paulo Figueiredo hoje. Reproduz na verdade um comentário de Jefferson Coronel sobre o caos que existe hoje na nossa cidade. Muito bom o comentário, mas só não deixa perfeitamente claro o fato de que toda essa situação não é de hoje. Vem de muito longe, inclusive de administrações passadas da prefeitura que ele, Jefferson Coronel, teve participação ativa e brilhante naquilo que era de sua competência, mas o caos nas ruas, nas praças, nas calçadas não era diferente de hoje - já existia sim! O Habite-se, por exemplo, já era o instrumento mais desmoralizado da prefeitura e continua sendo hoje. Não creio que faria esse mesmo comentário lá atrás, com a mesma intensidade que o faz hoje, o que de certa forma é compreensível politicamente. O importante é que existe hoje um movimento em prol da moralização das atividades que dependem do acompanhamento e fiscalização da prefeitura. Quem ganha com isso é a sociedade. Pena que já exista movimentos contrários, tentando, por exemplo, desmoralizar a idéia do choque de ordem, no sentido de dar proteção àqueles que já se acostumaram a não respeitar as regras e vão impor resistência usando de todas as armas.

RAPHAEL do IMTT
Atendendo apelo dos moradores do Parque 10, eu insisto com os leitores que ao encontrarem com o RAPHAEL SIQUEIRA do IMTT por aí, avisem a ele que os seus colegas idosos do bairro do P.10 clamam pela volta da faixa de segurança em frente ao Banco Bradesco, antigo BEA. Sumiram com a faixa que existia. Atravessar a rua naquele ponto é um inferno. Idosos e crianças são os que mais sofrem, sem falar nas placas de estacionamento proibido no mesmo local, que ninguém respeita. Fica mais esse apelo a Raphael, em prol da turma da sua idade, digo, da terceira idade do Bairro Parque 10 de Novembro.