15 de dezembro de 2010

JABUTI, TRACAJÁ e outros bichos!

É curioso observar a postura de nossos governantes, empresários e políticos, quando a Zona Franca de Manaus e o Polo Industrial estão submetidos ao fogo cruzado de tradicionais e potenciais inimigos desse modelo. Na verdade, doa a quem doer, são poucos aqueles que assumem o perfil de guardiões da ZFM e que de fato se preparam para esses embates que, pasmem, já acontecem há mais de 43 anos. Para quem acompanha a história da ZFM, essa é uma luta permanente. É como dormir com o inimigo todos os dias. A experiência de quem vive o dia a dia das atividades da ZFM, mostra claramente que não dá para baixar a guarda ou descansar as armas um só instante. É precisa estar sempre alerta.

Agora, há bem poucos dias atrás, o modelo ZFM foi outra vez criticado e atacado em matéria publicada em jornal fora de Manaus, deixando muita gente indignada. O que para muitos pode ter parecido uma surpresa, na verdade não trouxe nenhuma novidade, pois todos sabem da antipatia indisfarçável do ministro do MDIC com relação à ZFM. A diferença, agora, é que não ficou apenas comprovada essa antipatia, mas o seu total e/ou proposital desconhecimento da realidade do modelo que, só agora, ao limpar as gavetas e pegar o boné, resolveu atacar, falar mal e dar sugestões. É tarde ministro – pegou mal e seu tempo acabou!

Aproveitando os comentários do deputado Bosco Saraiva sobre esse episódio, eu diria que o Tracajá resolveu falar, quando poderia muito bem ter ficado calado, a espera de quem lhe fosse tirar da árvore onde foi colocado. Em resumo, teria descido do galho sem dar maiores vexames. O ministro do MDIC, para quem não sabe ainda, nunca compareceu a uma única reunião do Conselho de Administração da Suframa. Conselho este que, curiosamente, era sua responsabilidade presidir. Agora, na hora de pegar o boné, resolve criticar e dar conselhos sobre o que se omitiu ou não foi suficientemente transparente e competente para fazer isso durante sua gestão e, principalmente, cara a cara com os gestores e conselheiros desse que é o único projeto de desenvolvimento do governo federal que deu certo na Amazônia Ocidental. Dos segmentos indústrias que estão aí transformando esse Brasil, a conclusão que se tira é que o ministro entrou e saiu do ministério preocupado mesmo é com o setor automotivo. Se eu estiver errado, corrijam-me.

Para a felicidade do modelo ZFM e do PIM, desculpem-me a sinceridade, o ministro na verdade nunca fez falta nas reuniões do Conselho da Suframa. Sempre foi muito bem representado por seu substituto (Dr. Ramalho) que, pela postura e dedicação ao modelo ZFM e à Suframa, desde os tempos do ministro Furlan, vai deixar o governo merecendo para sempre o carinho, o respeito e o reconhecimento de toda a sociedade amazonense. Aqui, a qualquer tempo e hora, sempre será bem vindo!

Por último, fica o apelo às nossas autoridades e aos nossos políticos. Que sejam mais presentes, mais atentos, mais aguerridos e mais compromissados com a defesa do modelo ZFM. Aqueles que saem em defesa do modelo e da ZFM são sempre os mesmos. São poucos, são raros. Muitos deles, na realidade, se omitem de dizer ou fazer alguma coisa por pura ignorância, pois não se preparam e não se interessam em estudar e conhecer o projeto, para que exatamente nessas horas possam estar no front de combate lutando e não entrincheirados pelo desconhecimento e o despreparo na matéria. Não é uma critica, repito, é só um apelo. O Amazonas merece!

14 de dezembro de 2010

Torcedores Assassinos!

As cenas do estúpido e brutal espancamento e assassinato de um torcedor em Minas Gerais não poderão jamais cair no esquecimento da sociedade brasileira. Dói na alma de qualquer pessoa assistir aquelas cenas terríveis. Difícil imaginar a dor dos familiares daquela vítima, vendo seu ente querido ser trucidado, totalmente indefeso e estendido inerte no asfalto. Não dá para imaginar nem aceitar esses animais soltos nas ruas, prontos para outra ação criminosa, sem nenhum remorso dos espancamentos já praticados dias antes, horas antes ou momentos antes. Espancam e matam por prazer. Isso não é gente! São animais da pior espécie, se é que existem animais que possam ser comparados a esses covardes torcedores.

A penalidade para esses elementos deveria ser a mesma de um cão raivoso. Mofar na cadeia é pouco, lamentando desde já o fato de que nenhum deles deverá passar muito tempo na cadeia. Uma bíblia debaixo do braço, pedidos de desculpas, bom comportamento e falso arrependimento, num tempo muito curto vão render a esses estúpidos animais o privilégio de pagarem a pena em regime semi-aberto e assim vai. O azar fica sempre por conta de quem morreu e da família que nunca mais conseguirá apagar de suas mentes as cenas de terror que, com certeza, foram mostradas ao mundo inteiro. O que animais, fantasiados de torcedores de clube, são capazes de fazer após uma partida de futebol.

Por fim, fica um fio de esperança de que a policia, a justiça mineira, a sociedade mineira e o povo brasileiro, não deixem em hipótese alguma esse crime sem uma punição máxima, exemplar. Trinta anos de cadeia a esses animais é pouco. Merecem muito mais! Muito mais!