12 de agosto de 2011

REFORMA POLÍTICA


MANDATO PLENO E INTEGRAL (I)
A sociedade tem que estar atenta e cobrar para que a Reforma Política acabe com certas aberrações, do tipo político que se elege e depois negocia ou leiloa o mandato em troca de um cargo vitalício ou uma cadeira qualquer de secretário estadual ou municipal, numa explícita e vergonhosa acomodação de interesses. Basta!

MANDATO PLENO E INTEGRAL (II)
Além de trocar o mandato por um cargo qualquer, o que mais deixa o cidadão indignado é que o sujeito sempre volta 4 anos depois, na maior cara de pau, com as mesmas mentiras e promessas, para pedir votos para se reeleger. Ora bolas! Se não cumpriu o mandato, quer se reeleger para quê? Na verdade quer ter algo que lhe dê a segurança de que se vier a ser exonerado do cargo de secretário por alguma coisa, volta tranquilo para a Casa Parlamentar e ainda ganha certa proteção, caso tenha que responder por algo de errado que tenha deixado para trás enquanto secretário de estado. Essa coisa esdrúxula tem que ser moralizada. Basta!

PALANQUE ELEITORAL
Tem que moralizar também o uso da Rádio e da TV por parte de políticos com mandato, pois na verdade a maioria passa 4 anos usando essas ferramentas como instrumento de promoção pessoal e de campanha política permanente, palanque eleitoral, aproveitando da fragilidade, da miséria e da ignorância do povo. Ninguém é obrigado a ser político. Aqueles que decidirem pela vida política, devem estar conscientes e preparados para aceitar certas regras. Se não aceita, então que procure outra coisa para fazer e não fique querendo fazer da política uma opção extra de renda, de prestígio e de satisfação do ego pessoal. Sai prá lá - basta!

LEGISLAR EM CAUSA PRÓPRIA
Acabar com essa coisa do político poder legislar em causa própria, colocando o povo para pagar a conta da roupa que vestem para trabalhar, camuflando com outros nomes para não ter que dar explicações se usaram a verba de fato para comprar roupa (paletó) ou não. É um desrespeito ao assalariado que dá um duro danado para tirar do seu salário mínimo, sem ajuda de ninguém, não só a roupa para toda a família, como o transporte, a alimentação, o remédio, etc. Chega né!  

Guerra suja anunciada...

Se levarmos em conta o que já circula na internet e nas redes sociais contra os supostos candidatos à Prefeito de Manaus, e o fato de que nessa batalha ninguém separa a vida pública da vida privada, a conclusão a que se chega não é surpresa alguma. Teremos a repetição de eleições passadas, com tapas, rasteiras, pernadas, socos e pontapés para todos os lados. Não basta derrotar o adversário no campo político das idéias. Tem que humilhá-lo em todos os sentidos, de preferência levando junto a família inteira para a sarjeta. O nível de campanha anuncia-se como dos piores. Os postulantes ao cargo majoritário, apoiando ou não esse tipo de campanha suja que já estamos acostumados a assistir, dificilmente conseguirão conter seus respectivos partidos, em função do perfil de muitos dos seus integrantes, acostumados a esse tipo de ação e que não medem consequências para chegar aos seus objetivos. A sociedade tem que ficar atenta e exigir que os postulantes ao cargo comportem-se com dignidade, contenham a ação de seus correligionários e usem suas campanhas e horários políticos para apresentar, discutir e dizer como pretendem resolver os problemas mais graves da nossa cidade. E que Deus nos proteja e nos poupe nessa próxima eleição que se aproxima!

10 de agosto de 2011

Cara & Crachá nas Feiras e Mercados

Independente se o serviço será doravante privatizado ou não nas feiras e mercados de Manaus, uma coisa precisa ser urgente implementada. É o Cara & Crachá nas Feiras e Mercados de Manaus. Estamos falando de concessões públicas. O cidadão precisa saber quem é que está explorando os boxes e quem são os permissionários. Se efetivamente são aqueles permissionários autorizados pela Prefeitura ou terceiros explorados pelos primeiros. Hoje esse sistema é uma verdadeira caixa-preta e não são poucos aqueles que detém o controle ilegal sobre vários boxes, explorando-os por meios de terceiros, normalmente a peso de ouro e a ferro e fogo. Essas pessoas exploradas quase sempre são pessoas humildes, que aceitam esse tipo de exploração por falta de opções e por não encontrarem quem olhe para essa situação e resolva dar um basta. Isso tem que acabar!

O cidadão que frequenta as feiras e mercados, ao chegar nos boxes, tem que encontrar lá um certificado ou um crachá do tipo usado pelos motoristas de Taxi em São Paulo e outros estados, onde você tem a foto do sujeito, o nome principal e os registros básicos daquela concessão pública. Isso representa transparência, organização e respeito aos verdadeiros donos de tudo - o povo. Com esse crachá colocado em local visível dos boxes, o cidadão tem condição de saber quem é que está lhe atendendo e quem é de fato o permissionário daquele boxe público. Ajuda em tudo, inclusive na fiscalização e denúncia de irregularidades, principalmente do uso indevido, da falta de higiene, da qualidade dos produtos colocados em exposição e à venda, etc. Está na hora de moralizar - com ou sem privatização!