2 de fevereiro de 2013

Manaus que nós amamos...

 
 
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O GATO escapou...


acritica.uol.com.br
A boa notícia que leio neste sábado é que o GATO mordido pelo PEDREIRO, em Manaus, escapou. Entretanto, temos que levar em conta que o pedreiro continua livre. Pergunto: e se ele continuar mordendo o que encontrar pela frente? Bom, nesse caso, resta apenas a segurança de que o próximo que vier a ser mordido pelo pedreiro, seja gente ou animal, não correrá o risco de contrair raiva. 

Fica aqui a nossa torcida para que o inocente GATO seja adotado por alguém que more, preferencialmente, bem longe da casa e das praias frequentadas pelo pedreiro, agora nacionalmente conhecido como terror dos gatos. Finalizando, se esse GATO escapou dessa e for realmente esperto, é bom não confiar muito nesse história de 7 vidas, principalmente com o pedreiro solto. Sei não!... 

31 de janeiro de 2013

IGARAPÉ DO MINDU & LINHÃO DE TUCURUÍ



amarildocharge.wordpress.com
O jornal de hoje trás uma notícia que merece questionamentos. Diz a matéria que o LINHÃO DE TUCURUÍ, tão sonhado e esperado como solução para os problemas de energia da nossa cidade, vai provocar danos ambientais ao CORREDOR DO IGARAPÉ DO MINDU.
Será que só descobriram isso agora, depois que as máquinas começaram a destruição? Só pode ser brincadeira! Será que na hora de definir no projeto a localização das torres, não havia ninguém para chamar a atenção e alertar para os possíveis danos ao corredor? Será que a empresa invadiu o Corredor do Mindu com máquinas e equipamentos sem antes consultar, avisar ou ter a devida anuência do poder público competente?  Quem foi que autorizou iniciarem as obras sem antes fazer uma avaliação criteriosa do projeto e seus possíveis danos? Tem algumas coisas que precisam ser esclarecidas. Como sempre, falta transparência...
Outra pergunta que muita gente deve estar fazendo é: o que ainda falta fazer ou praticar de ruim contra o Igarapé do Mindu? Independente do que está acontecendo neste instante, quem saberia responder o que é que tem sido feito até agora, de fato e de concreto, para recuperar esse corredor dos danos que já existem de longa data e só crescem a cada dia que passa?  
De uns tempos para cá, meus caros, o Igarapé do Mindu, coitado, só é manchete quando é de coisa ruim. Quando é que vamos ter uma boa notícia? Como seria ótimo ver nossas autoridades empenhadas em arrumar dinheiro para o Corredor do Mindu, assim como se empenharam para arrumar para outros projetos tipo ARENA, PONTE e outros. 

30 de janeiro de 2013

Corrupção braba na FIFA...



uolesporte.blogosfera.uol.com.br
Há quanto tempo ouvimos falar de corrupção na FIFA? E na CBF?

Quando será que vão conseguir abrir a caixa preta dessas instituições? Agora, segundo escutei numa rádio local, surgem novos denúncias gravíssimas de corrupção na escolha de uma futura sede da Copa do Mundo. Não sei se para 2018 ou 2022. Estão inclusive dando nome aos principais suspeitos de envolvimento no caso. Corrupção internacional em todos os sentidos, inclusive no grupo de supostos corruptos. Dirigentes de várias nacionalidades preocupados muito mais com o próprio umbigo do que com a felicidade dos amantes do futebol na face da terra.

Isso tudo é lamentável! A FIFA vem aqui e coloca a maior banca do mundo. Já exigiram inclusive que o governo brasileiro ceda na proibição de bebida alcoólica dentro dos estádios. Tudo para que um dos patrocinadores venda bebida alcoólica nos estádios da Copa em 2014. Isso  só para citar um exemplo entre tantos outros que ainda não tomamos conhecimento, se é que vamos... São bilhões de reais destinados a estádios e outras coisas que podiam ficar para depois, em detrimento de outras coisas que os brasileiros não aguentam mais  esperar  para acontecer.  São bilhões de reais destinados a viabilizar a realização de um evento, cuja instituição responsável, a FIFA, vem sendo acusada sistematicamente de prática de corrupção, suborno e propina.

Outra situação lamentável é a posição dos grandes patrocinadores e do próprio governo brasileiro. Afinal, somos a próxima sede da Copa do Mundo e estamos submetendo o povo brasileiro a muitos sacrifícios para financiar essa Copa de 2014. Deviam exigir esclarecimentos para todas as denúncias. Não estão financiando só o esporte que é uma paixão mundial. Desse jeito estão ajudando a se manter no poder, um grupo de dirigentes sob graves suspeitas e que resolveram transformar a instituição numa máfia. 

BRINCADEIRA na calçada...



blogdoisraelbatista.blogspot.com 
A violência que tomou conta da nossa cidade nos remete ao tempo em que as famílias se reuniam na porta de casa e a gurizada aproveitava para brincar na calçada. Assim era na porta de minha casa, na Avenida Getúlio Vargas, já bem próximo à Ramos Ferreira.   
Minha saudosa vovó Graziela tinha uma cadeira de balanço de ferro. Praticamente todos os dias ela nos pedia que carregássemos até a calçada em frente ao portão de casa. Nessa altura, toda a molecada da vizinhança já estava ali brincando. Enquanto vovó permanecesse sentada na cadeira, era a garantia de que ninguém seria chamado pelos pais para entrar. Estavam todos sob os olhares atentos de vovó e os pais sabiam que no mais tardar oito e meia da noite, a brincadeira estava encerrada e a ordem era irem todos para casa. Fins de semana e férias, o tempo para brincadeira era maior. Por incrível que pareça, todos obedeciam, até os mais arredios. Vovó tinha um carisma muito grande com a gurizada. Todos a temiam, mas, ao mesmo tempo, todos sabiam que eram queridos pela Dona Graziela, como a chamavam.
Lembro ainda das brincadeiras. Eram muitas. Um grupo brincava de pular-macaca, outro de esconde-esconde, outro de pular corda, tinha a turma da brincadeira de queimada, a turma do jogo de dama e outras mais. Eram momentos de muita alegria e, enquanto vovó estivesse ali, uma regra era infalível – ninguém podia usar palavrão. Vovó chamava palavrão de nome-feio e, se quisesse vê-la aborrecida, era só deixar escapar um.
Imaginar que a meninada de hoje não pode mais viver a alegria da brincadeira na calçada como no meu tempo de criança, isso me deixa angustiado e muito triste. A criançada de hoje está praticamente presa dentro de casa. Não há mais segurança nem mesmo para que os pais coloquem a cadeira de balanço na porta de casa para contemplar a lua ou respirar a brisa da noite, enquanto os filhos pequenos brincam e se divertem com os colegas da vizinhança. Esse tempo ficou lá atrás...
De novidade mesmo, apenas o fato de que as praças públicas voltaram a ser valorizadas como local de lazer para as famílias, em particular para as crianças. Isso é positivo e tem que ser intensificado. As praças embelezam as cidades. São espaços criados para momentos de alegrias de adultos e crianças. Entretanto, existe hoje a questão da segurança púbica que continua precária e não oferece tranquilidade para as famílias amazonenses saírem de casa. É  preciso superar essa deficiência da segurança pública e fazer com que as praças de Manaus voltem a ser ponto de encontro sadio e seguro para as famílias e suas crianças, principalmente. Será que é pedir muito?

CURSOS a distância...



Dia desses, ao chegar numa roda de colegas, o tema da conversa era os cursos a distância através da internet. Um dos colegas falava da sua experiência e nos passou uma informação muito interessante. Disse ele que no ano de 2011 o número de pessoas matriculadas em cursos a distância cresceu 58% em relação ao ano anterior. De 2010 para 2011, a quantidade de alunos matriculados em cursos a distância teria crescido de 2,2 milhões para 3,6 milhões de pessoas. No meu entendimento, em termos de Brasil, é sem dúvida um número fantástico.
Depois de ouvi-los atentamente, resolvi voltar ao passado e contar a eles a minha experiência pessoal com curso a distância. Antigamente, quando comprávamos revistas nas bancas da cidade, a maioria delas trazia propaganda do Instituto Universal Brasileiro e das Escolas Reunidas. Eram escolas que na minha época vendiam cursos por correspondência e que eram muito procurados. Lembro, por exemplo, de um amigo de infância que fez um desses cursos e montou uma oficina em casa, onde consertava rádios, eletrolas, etc. Ele já era muito curioso com essa parte eletrônica e o curso com certeza deve ter lhe ajudado muito. Eu pessoalmente usei várias vezes os seus serviços. Era o médico que cuidava do meu radinho de pilhas que me acompanhava quando ia ao campo de futebol, e da minha eletrola Pelé onde eu tocava os discos com as músicas dos grandes ídolos da jovem guarda.
E qual foi de fato a minha experiência com os cursos por correspondência?Vamos lá!
Eu sempre quis saber desenhar. Acho muito legal as pessoas que sabem fazer criticas e humor através do desenho, por exemplo. O humor através do desenho é genial. Exige muito criatividade e deve ser fascinante para quem tem esse dom. Eu não tenho esse dom, mas achei que poderia aprender a desenhar através do curso por correspondência. Entre as escolas citadas, não lembro a qual delas recorri à época. O certo é que eu comprei e comecei a receber o material em casa pelos correios. Era tudo muito bacana e organizado. Tinha até tarefa e prova para fazer.
Para minha total desolação, não foi preciso muito tempo para concluir que eu não levava jeito para o desenho. As dificuldades eram enormes. Devido a esse fracasso, imaginem... Meti na minha cabeça que desenhar não era coisa para gente canhota. Cheguei a imaginar que se tivesse apanhado como minha falecida tia Maria, irmã de meu pai que escrevia tanto com a esquerda, como com a mão direita, quem sabe não teria tido sucesso. Bobagem, obviamente, pois depois vim a descobrir nomes de grandes artistas do desenho, todos canhotos. Quanto à minha tia Maria ter apanhado, soube que no seu tempo, quando crianças demonstravam tendência para escrever com a mão esquerda, elas acabavam forçadas a usar a outra mão e, em muitos casos, quando teimosas resistiam, terminavam apanhando dos pais ou dos próprios professores.
O fato de ser canhoto só me trouxe problemas em duas situações. A primeiro era na hora de fazer a caligrafia obrigatória de todos os dias, pois a mão do canhoto normalmente deslisa sobre a escrita, acabando por borrar o caderno. Quando isso acontecia, fatalmente a professora mandava eu fazer tudo outro vez. A segunda era na sala de aula do colégio, onde eram poucas, pouquíssimas, as carteiras apropriadas para os alunos canhotos sentarem. Fora isso, lembro-me também de alguns colegas que brincavam comigo dizendo que os canhotos eram todos contra Deus, mas isso não me incomodava, principalmente depois que fui reclamar para o padre conselheiro da acusação dos colegas  e ele me respondeu:  - se a acusação é essa, continue sendo. No jogo de petecas, onde modéstia a parte além de viciado eu era um craque, os adversários chamavam a minha canhota certeira de "canhota maldita", o que também não me incomodava, pelo contrário, fazia-me sentir o máximo. 
Finalizando, fico imaginado se hoje ainda existem crianças que apanham para não escrever com a mão esquerda. Como estamos no país de nome Brasil, é bom não duvidar. Por aqui tudo é possível de acontecer. Quanto ao curso por correspondência, é fantástico conhecer e acompanhar a evolução dos chamados cursos a distância. As novas gerações, bem diferente da minha geração, dispõem hoje de ferramentas extraordinárias para quase tudo. Quem souber utilizá-las adequadamente, só tem a ganhar. 

29 de janeiro de 2013

CUIDADO COM A PIROTECNIA...



Ouvindo a rádio na manhã de hoje, tomamos conhecimento de um comboio de agentes públicos que nesta manhã vai continuar a fiscalização em cima das casas noturnas de Manaus. Independente de ser uma ação positiva, é importante observarmos que na verdade estão apenas fazendo um esforço concentrado para se redimir de uma falha muito grave. Estão realizando só agora, em mutirão, o dever de casa que estava esquecido ou sendo executado de forma negligente, o que pode ser comprovado pelo número de casas fechadas somente no primeiro dia de fiscalização. Se perguntarmos os motivos, com certeza vão nos dar muitas explicações para a ineficiência da fiscalização, mas isto não isenta o poder público da sua responsabilidade. 
Esta é uma ação que só estamos assistindo por conta exclusivamente de uma tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul, como poderia ter acontecido em qualquer outro lugar, inclusive aqui mesmo em Manaus. Não fosse isso, as noitadas de Manaus continuariam repletas de casas de shows e similares funcionando exatamente como o diabo gosta. Tomara que pelo menos as casas de cinema sobrevivam a essa varredura, pois do contrário a noitada do próximo fim de semana dos amazonenses vai ser em casa assistindo televisão, comendo pipoca e tomando coca-cola.   
Temos que nos preocupar com esse tipo de situação, para que não fique apenas no jogo de cena e na pirotecnia barata. Nós já vimos esse filme dezenas de outras vezes. Enquanto houver comoção social, os agentes responsáveis pela fiscalização vão agir com o rigor da lei. Enquanto houver comoção social, repito, a mídia vai explorar o assunto e aqueles que gostam de holofotes, é obvio, também não vão perder a oportunidade de tirar o máximo de proveito.
A comoção aos poucos vai passar e se a sociedade não ficar atenta, em pouco tempo corremos o risco de ver essas casas hoje fechadas pelo poder público, voltando a funcionar regularizadas ou não. Daí insistirmos para que os dirigentes dos órgãos de fiscalização desses empreendimentos recebam carta branca para cumprirem a lei, doa a quem doer, principalmente sem terem que se render a pressões de qualquer natureza e que nós sabemos perfeitamente que existem.  Pressões que surgem de onde você menos espera e de gente que joga pesado para alcançar seus objetivos. Vamos ficar atentos! Vamos fazer a nossa parte ajudando na fiscalização dos ambientes públicos, sejam eles quais forem. E eu encerro perguntando algo que tem a ver com a fiscalização de parte do poder público. Por exemplo: quando é que o estacionamento do Shopping Manauara vai deixar de feder tanto? É normal aquele ambiente nauseabundo?