8 de março de 2013

PMM & TERCEIRO SETOR



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O terceiro setor, segundo noticiário, deve 4 bilhões de reais à Prefeitura de Manaus.  É assustador, mas não é novidade. Apenas resolveram agora dar transparência aos números, mas já tem gente colocando dúvidas sobre eles. Diante dessa informação, o cidadão comum, principalmente aquele que depende mais das boas ações do poder público, deve estar tentando imaginar o que isso poderia representar em termos de melhorias para a cidade e para a qualidade de vida da população.

O triste a concluir depois dessa manchete, é que a Prefeitura nunca mais, em tempo algum, vai ver esse dinheiro cair na sua conta.  Alguém tem dúvida disso? Com muita sorte, e bote sorte nisso, quem sabe a Prefeitura consiga resgatar 20 ou quem sabe 30 por cento dos 4 bilhões anunciados. 

Pelo tamanho da dívida e pelo tempo decorrido para chegar aos 4 bilhões, não parece muito difícil entender o que aconteceu. O empresário do setor (maliciosamente ou não, pois existem os bons e os maus empresários) aposta na desorganização e incompetência da Prefeitura e deixa de recolher o que deve para o município; a Prefeitura, com a sua lerdeza crônica e ineficiência para certas coisas, não cuida de cobrar em tempo hábil; a dívida caduca, prescreve, vira pó e ponto final. O que poderia ter sido transformado em imposto para o município e benefícios para a população, transforma-se em benefício exclusivo para o bolso dos devedores, principalmente aqueles que deixam de pagar seus impostos e contribuições para o município ou estado, mas não deixam de trocar de carro todos os anos; de aumentar gradativamente o patrimônio mesmo que supostamente falidos; e de curtir as férias uma ou duas vezes por ano longe da sua cidade e de seus credores.  

6 de março de 2013

INTERIOR ABANDONADO

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Todos os dias você tem uma notícia ruim sobre as dificuldades enfrentadas pelos nossos caboclos que vivem no interior. São heróis acima de tudo, vivendo entregues à própria. A mídia precisa mostrar mais o que acontece no interior do Estado do Amazonas. Eu creio que a mídia tem essa dívida a pagar com as comunidades do interior e esse é o momento de resgatá-la. Que olhem com mais carinho para os municípios mais distantes e escancarem as mazelas e as dificuldades que essas populações enfrentam. Doa a quem doer. 

A cada 4 anos esse povo do interior se enche de esperanças com as velhas e surradas promessas dos políticos e governantes deste estado. Mas é só embromação. Nada acontece. Nada muda. O tempo vai passando e a logística, por exemplo, em lugar de melhorar, só piora. Até mesmo pelos rios, a comunicação/transporte fica cada ano mais difícil por força das ações e reações da natureza. Está na hora de olharmos mais para o interior do estado e cobrarmos melhores dias para nossos irmãos interioranos. Vamos nessa!... 

LIXO DO CARNAVAL


Hoje, a caminho do trabalho, ouvi na rádio CBN um comentário sobre os resíduos do carnaval na área do sambódromo de Manaus. Segundo o comentarista, o lixo do pós-desfile está lá todo ele ainda por ser retirado pelas agremiações carnavalescas.

Na verdade o comentarista não trás nenhuma novidade com essa notícia. Há algum tempo é assim e, pelo jeito, tende a continuar assim. O que se observa é uma relação esdrúxula, atravessada, entre o poder público e algumas entidades aonde situações como essa, de desobediência a regras, já vem de muito longe. Não retirar o lixo do local do evento é apenas um detalhe.

Se formos mais fundo, encontraremos coisas bem mais graves, do tipo prestação de contas dos recursos públicos que vão para as agremiações. Essas prestações de contas custam a acontecer ou simplesmente não acontecem. E nem mesmo com todas essas falhas, os grupos carnavalescos deixam de receber religiosamente a grana para colocar o bloco da rua. Isso vale também para boi-bumbá, futebol e outras coisas mais.

BANCO DO BRASIL


Hoje no horário do almoço eu fui pagar um conta na agência do Banco do Brasil, localizada no Studio 5. Vou lá pagar conta diretamente no caixa e, desde já, declaro que sempre fui bem atendido pelos funcionários do caixa. Nada a reclamar dessas pessoas. Sempre me atenderam com muita cordialidade. 

Quero aqui na verdade levantar uma situação dentro da agência que eu considero no minimo curiosa. Você chega no ambiente de espera, senta nas cadeiras e fica de cara para um cartaz  que diz: “proibido usar o celular”. Junto com o cartaz, em letras garrafais, tem ainda o artigo do Decreto Municipal que determina essa proibição. 

Até aí, meus caros, tudo perfeito. Mas, daí para frente em pergunto: neste mesmo ambiente, com o mesmo destaque dado à questão do celular, não deveria existir visível a todos os clientes, a legislação que trata do tempo máximo de espera na fila? Curioso que nem relógio de parede eles colocam, creio eu para que os clientes não fiquem atentos e monitoramento o tempo. É ou não muito curioso esse procedimento?  

Copa Libertadores 2013


Assistir aos jogos da Copa Libertadores deste ano de 2013 é assistir violência gratuita de parte de alguns jogadores, se é que podemos chamar de jogador de futebol aquele que entra em campo já com o propósito de inutilizar fisicamente um ou mais companheiros de profissão do time adversário. Pode ser exagero, mas é que temos visto em alguns jogos dessa disputa. É um verdadeiro vale tudo. Após o apito do árbitro, do pescoço para baixo tudo vira canela.

Aquela cena do zagueiro do time argentino pulando com as duas chuteiras em direção à perna do Ronaldo Gaúcho do Atlético Mineiro, eu espero que tenha sido mostrada ao mundo inteiro. É uma cena terrível! Se existe o “anjo da guarda”, Ronaldinho vai ficar devendo mais essa ao seu anjo da guarda. Ronaldinho por pouco não teve a sua perna inutilizada por aquele zagueiro idiota.

O time adversário do Atlético entrou nesse dia para jogar com um assassino potencial fantasiado de zagueiro. Deram a ele um calção, uma camisa e um par de chuteiras e, antes de entrar em campo, deve ter recebido a seguinte missão: - vai lá e mata um! Se não der, quebra, arrebenta, inutilizada...  

O zagueiro maluco deveria ter sido expulso e sair do estádio num camburão algemado. Entretanto, nada aconteceu. O pior é que esse louco de chuteiras vai continuar entrando em campo para caçar, arrebentar e inutilizar os adversários. Ninguém faz absolutamente nada para conter essa violência entre os próprios jogadores.  As organizações do futebol do tipo FIFA, CBF, CONMEBOL, estão cada dia mais corruptas e o futebol gradativamente vai perdendo o seu encanto. Está de um jeito que nem de graça, pela televisão, dá vontade de sentar para assistir um jogo de futebol. E quando você resolve sentar para assistir, termina o jogo e você está com raiva, estressado, pressão alta e ainda revoltado com os absurdos que viu acontecer numa partida de futebol através da tela da sua televisão. O futebol não merece essa sorte. O futebol, em particular o futebol brasileiro, não merece os dirigentes que há anos estão aí aprontando e não são poucas.