18 de janeiro de 2016

Eta povão mal-educado!...

Agora que já estou na turma da terceira idade, comecei a me dar conta de alguns benefícios concedidos por lei.
Acabei de chegar de férias e gostaria de falar da preferência de atendimento nas filas, por exemplo. Passei nesses últimos 20 dias por alguns aeroportos aqui mesmo no Brasil e decidi observar esse assunto exatamente no momento em que os passageiros são chamados para o embarque.
O mais curioso é que os assentos são previamente marcados. Ninguém vai tomar o seu lugar. Mas, para alguns passageiros, entrar na frente, seja do jeito que for, é como ganhar um troféu – o troféu da malandragem.
Tudo começa com o anuncio de embarque, que já é um motivo de destaque. Na maioria das vezes você não entende porra nenhuma do que o agente da empresa está falando. Na verdade, nem ele(a) mesmo(a) entende nada.  Eu fico imaginando o Faustão lançando o concurso ao troféu TAQUARA RACHADA para descobrir o dono ou a dona da voz mais infeliz dos aeroportos brasileiros. Seria uma disputa muito interessante e das mais difíceis de escolher.  

Na hora de formar as filas para o embarque, aí então surgem os espertalhões. O sujeito entra na fila dos idosos liso que nem cobra. Vai se fazendo de leso como se ninguém estivesse olhando para ele condenando a sua conduta de passageiro imbecil. A expectativa derradeira é que o agente da companhia identifique o malandro na conferência do bilhete e o faço voltar para a fila correspondente.  Mas, termina tudo só na expectativa. O passageiro normalmente consegue burlar a lei e a fiscalização da companhia e fica por isso mesmo.  Êta povão mal-educado!...