2 de setembro de 2009

Gripe Suína & Banheiro Público

Com a onda da gripe suína, os banheiros públicos passaram a ser mais requisitados pelas pessoas que se preocupam com a higienização das mãos e do rosto, por exemplo. Normalmente as pessoas freqüentam os banheiros públicos apenas quando precisam fazer alguma necessidade. Atualmente, em função da gripe suína, é comum assistirmos um número maior de pessoas se dirigirem aos banheiros públicos com o objetivo de manter a higienização das mãos, dos braços e do rosto. Isso é ótimo! Mostra que a população está preocupada e atenta às recomendações das autoridades médicas.
Entretanto, existe algo que precisa ser discutido e resolvido o mais rápido possível. A maioria dos banheiros públicos possui uma porta principal de acesso e que as pessoas precisam abrir para poder entrar e depois abrir para poder sair. São raríssimos os ambientes com porta automática que abrem e fecham com a aproximação do usuário ou com entrada diferenciada em que o mesmo não precisa abrir nem fechar porta alguma para entrar e sair daquele ambiente.

O que está acontecendo na maioria dos banheiros? O usuário faz as suas necessidades, lava as mãos, limpa o rosto e na saída é obrigado a usar a maçaneta da porta principal para poder sair do ambiente. Muitos não usam a maçaneta, mas usam os dedos para puxar ou empurrar a porta para sair. Significa dizer que ao passar da porta do banheiro, automaticamente já está novamente com as mãos e/ou dedos contaminadas pelo contato. Até mais contaminado do que quando entrou. Infelizmente nem todo mundo que vai ao banheiro público, antes de sair cuida de lavar bem pelo menos as mãos. Basta um sair com as mãos sujas, tocar a maçaneta e deixá-la contaminada para quem mais vier atrás.

Os banheiros públicos, de shoppings, por exemplo, devem ter um tipo de acesso principal livre, evitando o usuário de ter que ficar usando a maçaneta da porta para entrar e sair do ambiente. Isso tem que passar a ser uma regra. Aqui em Manaus, por exemplo, tem shopping relaxando com essa questão, já merecendo uma fiscalização e um monitoramento maior por parte das autoridades competentes.