Quem acompanha essa questão do sistema de transporte urbano da cidade de Manaus, cá entre nós, tem que ter estômago para digerir qualquer tipo de coisa. Quem não usa o sistema já não agüenta mais ouvir falar desse assunto, imagine as pessoas que vivem e dependem dele. Fico imaginando o astral da classe estudantil amazonense nesse final de ano, com o presente de natal idealizado a eles por alguns vereadores da nossa capital.
Nessa discussão algo nos chama a atenção e nos deixa com a pulga atrás da orelha. Quem conhece o vereador, autor do projeto, sabe que se trata de um cidadão muito inteligente, portanto, pode ser tudo - menos abobalhado. Não creio que se meteria sozinho numa roubada, como nessa questão do passe-livre, sabendo que dentro de menos de um ano vai ter que enfrentar novamente as urnas. Todos eles, indistintamente, estão de olho em 2008 e com certeza já trabalhando, rezando e fazendo promessas a Deus e ao Diabo, antes mesmo de saírem prometendo um novo mundo e até o paraíso aos seus eleitores.
Estará mentindo qualquer um dos vereadores(as) que disser que coloca os interesses da comunidade acima dos seus próprios interesses, a ponto de arriscar o próprio mandato. Isso não existe! O que não significa que não existam os vereadores e vereadoras que honram direitinho os seus mandatos. Tem gente boa sim, honrada - acreditem! Mas, ainda que exista um único vereador (a) que pense e aja exclusivamente em nome dos interesses da comunidade, vai passar por mentiroso, pois a classe política continua em declínio, descendo a ladeira no que diz respeito aos valores de compromisso, seriedade e credibilidade, entre outros, perante a sociedade brasileira.
Pelo que está anunciado na mídia, essa discussão sobre o passe-livre em Manaus já foi empurrada para o próximo ano, o que deixa claro que a intenção era apenas não encerrar o exercício sem colocar a CMM em destaque na mídia local, por bem ou por mal. Na falta de boas propostas, inteligentes e defensáveis, acabaram escolhendo a questão da meia passagem. Deu ibope, gerou uma tremenda muvuca e é disso que muitos vivem na política local, regional e nacional.
Não nos preocupemos. Esqueçamos o que foi dito nesse momento pelos nobres vereadores sobre a questão do passe livre, pois no próximo ano, de eleição, com certeza boa parte deles mudará o discurso, passando a defender as idéias exatamente contrárias àquelas que pregam hoje. Como a maioria não sabe ou não possui argumento para explicar de que lado está, tampouco porque muda de lado como quem muda de roupa, dirá o que todos dizem – é a dinâmica da política. É a dinâmica, na verdade, da pura esperteza e da malandragem.
Esperemos 2008! Quem sabe o povo resolva ele próprio adotar a figura do passe livre, dispensando do mandato de vereador aqueles que nos decepcionaram e nos desonraram. Será o feitiço dando o troco no feiticeiro. Vai ser bom demais!
Nessa discussão algo nos chama a atenção e nos deixa com a pulga atrás da orelha. Quem conhece o vereador, autor do projeto, sabe que se trata de um cidadão muito inteligente, portanto, pode ser tudo - menos abobalhado. Não creio que se meteria sozinho numa roubada, como nessa questão do passe-livre, sabendo que dentro de menos de um ano vai ter que enfrentar novamente as urnas. Todos eles, indistintamente, estão de olho em 2008 e com certeza já trabalhando, rezando e fazendo promessas a Deus e ao Diabo, antes mesmo de saírem prometendo um novo mundo e até o paraíso aos seus eleitores.
Estará mentindo qualquer um dos vereadores(as) que disser que coloca os interesses da comunidade acima dos seus próprios interesses, a ponto de arriscar o próprio mandato. Isso não existe! O que não significa que não existam os vereadores e vereadoras que honram direitinho os seus mandatos. Tem gente boa sim, honrada - acreditem! Mas, ainda que exista um único vereador (a) que pense e aja exclusivamente em nome dos interesses da comunidade, vai passar por mentiroso, pois a classe política continua em declínio, descendo a ladeira no que diz respeito aos valores de compromisso, seriedade e credibilidade, entre outros, perante a sociedade brasileira.
Pelo que está anunciado na mídia, essa discussão sobre o passe-livre em Manaus já foi empurrada para o próximo ano, o que deixa claro que a intenção era apenas não encerrar o exercício sem colocar a CMM em destaque na mídia local, por bem ou por mal. Na falta de boas propostas, inteligentes e defensáveis, acabaram escolhendo a questão da meia passagem. Deu ibope, gerou uma tremenda muvuca e é disso que muitos vivem na política local, regional e nacional.
Não nos preocupemos. Esqueçamos o que foi dito nesse momento pelos nobres vereadores sobre a questão do passe livre, pois no próximo ano, de eleição, com certeza boa parte deles mudará o discurso, passando a defender as idéias exatamente contrárias àquelas que pregam hoje. Como a maioria não sabe ou não possui argumento para explicar de que lado está, tampouco porque muda de lado como quem muda de roupa, dirá o que todos dizem – é a dinâmica da política. É a dinâmica, na verdade, da pura esperteza e da malandragem.
Esperemos 2008! Quem sabe o povo resolva ele próprio adotar a figura do passe livre, dispensando do mandato de vereador aqueles que nos decepcionaram e nos desonraram. Será o feitiço dando o troco no feiticeiro. Vai ser bom demais!