10 de abril de 2013

Ajuste das bancadas...



Comentei no facebook que o aumento das bancadas dos deputados federais ia pesar mais nos bolsos dos contribuintes. Errei! Atento ao comentário, imediatamente o nobre Serafim, ex-prefeito, esclareceu que não haveria aumento de bancada e que o número total dos deputados no Parlamento Federal ia permanecer o mesmo. 

Até aí tudo bem! Mas, analisando melhor essa questão, o fato de não ter aumento no número de deputados, isso acaba nos passando uma falsa sensação de alívio, pois na verdade esses mais de 500 que lá estão em Brasília, continuam não valendo o quanto pesam no nosso bolso. São escândalos em cima de escândalos envolvendo parlamentares de todos os níveis e de todos os Estados e não se vê qualquer sinal de esforço efetivo dessa turma no sentido de resgatar a credibilidade da classe, que continua firme segurando a taça da mais desacreditada e desavergonhada deste país.   

9 de abril de 2013

AGENTES DA MANAUSTRANS



A matéria do Jornal A Crítica sobre multas aplicadas no mesmo horário, em locais distintos e pelo mesmo agente, só serve para aumentar a desconfiança sobre a atuação dos agentes nas ruas e impactar ainda mais a credibilidade da instituição Manaustrans junto à população da cidade de Manaus. Evidente que não podemos julgar a instituição pelo comportamento de um de seus agentes, mas não podemos deixar de reconhecer que são constantes os problemas gerados pelas multas esdrúxulas aplicadas pelos agentes nas ruas de Manaus.
A Jari, que todos nós conhecemos ou já ouvimos falar, tem a missão de julgar os recursos feitos por motoristas contra penalidades no trânsito. Isso é de conhecimento público. Daí vem uma pergunta: E quem julga os absurdos e as penalidades cometidas pelos agentes da Manaustrans contra os motoristas? O motorista, quando comete uma infração é julgado e multado. E o agente que comete arbitrariedades no exercício da sua função, como neste caso relatado pelo jornal A Crítica, o que acontece? Qual a transparência desse processo de julgamento e punição dos agentes que cometem atos irregulares, inclusive de corrupção no exercício de sua função? Qual o grau de transparência desse processo disciplinar dos agentes de trânsito?
Independente dessa situação específica relatada, é importante destacar que a quantidade de motoristas abusados e irresponsáveis no trânsito continua. A esses sem dúvida deve valer um tratamento de choque ou um programa de tolerância zero permanente. Um veículo de 2 ou 4 rodas nas mãos de um irresponsável é pior do que uma arma.