23 de junho de 2019

COCO DE CACHORRO


Antes de entrar no assunto, deixem eu falar de HOPE Duque de Lisboa Aguiar e a MARIA GRAZIELA Duquesa de Lisboa Aguiar. São dois Shitzus que criamos no apartamento: o macho com 2 anos e a fêmea (filha de Hope) com 1 ano. Em casa eles foram treinados e suas necessidades (xixi e coco) eles fazem num tapete apropriado, onde se tem todo o cuidado para não deixar cheiro desagradável dentro de casa, nem exalar cheiro para o apartamento dos vizinhos.

Temos ainda um problema com Hope e Graziela. Apesar de terem recebido um rápido treinamento, ainda são barulhentos quando alguém (sendo estranho) se aproxima das pessoas de casa, ou alguém (seja quem for) se anuncia pela campainha do apartamento. É um festival de latidos, mas tudo muito rápido de se contornar. Tem algumas pessoas do condomínio que eles não podem nem ver, e logo vem os latidos, mas, nada que não se resolva rapidamente.

Apesar de pequenos e dóceis, são animais que exigem cuidados quando da aproximação de pessoas estranhas a eles, principalmente crianças. O Hope exige mais cuidados. Ele é muito desconfiado e imprevisível. Pode aceitar bem uma aproximação de estranho, como pode reagir com essa aproximação e avançar, podendo inclusive morder. Daí termos sempre um certo cuidado nas aproximações de pessoas estranhas, principalmente crianças e idosos, quando estão passeando em local público e com muita gente, onde as pessoas tentam se aproximar para acariciar o animal e esse reage avançando para morder. Sem dúvida é muito bom, gratificante, ver o animal ser admirado e acariciado pelas pessoas, mas é bom deixar isso acontecer sempre com o cuidado indispensável. Todos saem felizes.

Agora vamos falar de algo que o animal não tem culpa alguma – coco nas ruas, nas calçadas, nos logradouros públicos. Aí não tem desculpas - a culpa é exclusiva dos responsáveis. É sempre revoltante assistir o animal fazer seu coco num ambiente público e o dono(a), na maior cara de pau, assistir tudo e seguir em frente deixando o coco para trás. Inclusive, alguns responsáveis, quando são advertidos, ficam indignados, cheios de razões e só faltam avançar e bater em quem os interpelou. Essa é uma triste realidade que infelizmente é alimentada pela impunidade de irresponsáveis donos de animais.    

Existe uma lei que trata dessa questão e hoje existe os saquinhos plásticos que o dono pode carregar consigo e colher sem nenhuma dificuldade o coco do seu animal. Há necessidade de campanha de divulgação dessa Lei, mas há necessidade, também, da prática da tolerância zero contra os donos de animais que conhecem a lei, mas se acham no direito de não a cumprir. Pau neles!