6 de fevereiro de 2010

Mulheres no Crime!

“Aparentemente frágeis, mas assassinas”. Essa deveria ser a manchete de hoje dos jornais locais que falam da elucidação do crime do cidadão de nome Charles, morto a facadas dentro da própria casa, depois de derrubado com dose do manjado rohypnol. Com certeza ele não é a primeira vítima das jovens assassinas. O uso do rohypnol me parece ser a prova mais clara de que já atuavam nesse ramo. Pode ser que Charles tenha sido a primeira vítima que resolveram matar. Mas, pela frieza que elas, segundo as matérias dos jornais, dizem ter confessado o crime, sem demonstrar arrependimento ou derramar lágrimas, uma coisa é certa: de bobinhas essas gazelas não tem nada!

Nesse assassinato, atentem para um detalhe. Uma delas ainda é adolescente e não ficou só assistindo a outra praticar o assassinato. Pelo contrário! Ajudou a encravar a faca na vítima por várias vezes. Sabem o que isso representa? É simples! – significa dizer que o azar é todo de quem morreu! Nem presa, salvo engano, essa adolescente poderá ser. Vai receber tratamento diferenciado e confesso não acreditar que venha a passar um único dia na cadeia pelo que fez.

Outro fato interessante nesse crime é essa coisa do uso do Rohypnol. Normalmente, entre os homens, as vítimas são exatamente aqueles que se julgam os mais espertos. Aqueles que se divertem e acham muita graça quando escutam essas histórias e dizem de peito cheio – isso comigo não vai acontecer nunca! A vítima desse bárbaro crime, por exemplo, não parecia ser uma pessoa inexperiente ou ingênua. Sabia perfeitamente dos riscos de levar duas mulheres desconhecidas para dentro de casa. O que podia ter terminado numa grande e gostosa noite de sacanagem e prazer, acabou em sangue e morte. Profundamente lamentável! Mas, que sirva de alerta para os que praticam esse jogo arriscado de pegar qualquer jovem aparentemente inocente e indefesa nas ruas ou nos bailes e levar para casa achando que marcaram mais um ponto nas suas conquistas, sem imaginar a tragédia que pode estar batendo na sua porta. É preciso ter mais cautela nos dias de hoje. O instinto animal, aliado a uma garrafa de wisky e algumas pitadas de rohypnol, aos poucos transforma o mais esperto dos homens conquistadores, em particular aqueles que não sabem escolher suas conquistas, numa presa ridicularmente fácil. Essa é a realidade!

Essa tragédia me lembra a história parecida de um amigo, metido a garanhão e esperto, que felizmente não terminou tão mal. Apenas acordou totalmente liso. Sem as roupas e sem dinheiro. As meninas do rohypnol (eram duas), felizmente foram mais compreensivas e humanas. Sugaram apenas as energias e a grana do meu amigo, deixando-o nu, liso e desmoralizado. Digo desmoralizado por que ele é um daqueles que achava que essa coisa do golpe do rohypnol só acontecia com os otários. Hoje ele ri junto da própria situação vivida e jura que aprendeu a lição. Eu confesso que ainda tenho minhas dúvidas!