30 de março de 2013

IRANDUBA - Lamentável destruição!...


Sempre que vou tomar café da manhã depois da ponte Rio Negro, costumo prolongar o meu passeio até a cidade de Iranduba. Quando chego lá, costumo fazer uma parada obrigatória no chamado Mirante. Um ponto diferenciado da cidade, principalmente para os visitantes, pois proporciona uma visão muito bonita do Rio Solimões logo adiante, tanto na cheia como na seca.  

Confesso que a cada visita que faço àquele local, volto triste e decepcionado com as condições de destruição e abandono da estrutura construída naquele local. Neste sábado, depois de um café da manhã com um casal de amigos no Priscila, resolvi levá-los para conhecer o Mirante da cidade de Iranduba. Saí de lá hoje indignado com as condições de abandono do local. Tudo praticamente destruído ou quebrado. Não tem mais nada inteiro, além das construções de alvenaria. Mais triste ainda é constatar que toda a destruição é praticada por vândalos que não tem o menor respeito e amor pela sua cidade.

Na próxima vez que atravessar a ponte Rio Negro para tomar um café da manhã, com certeza vou retirar da minha programação, principalmente se estiver com amigos de fora, a visita ao Mirante de Iranduba. Não dá para levar pessoas àquele local, principalmente turistas, para ver só destruição e falta de amor e zelo pelos locais turísticos do município.

Vejam as fotos e faça também o seu protesto contra o abandono e a destruição desse ponto turístico do município de Iranduba.     




25 de março de 2013

Manaus Ambiental


É curioso observar o comportamento de alguns políticos e de algumas autoridades diante de certos problemas de interesse da população. Como exemplo, podemos citar a questão grave de rompimento de adutoras na cidade de Manaus.  Agora todos falam, ameaçam e propõem o rompimento do contrato com a empresa Manaus Ambiental. De repente surgem dúvidas e comentários dos mais esdrúxulos. Uns dizem que o contrato foi feito na malandragem, outros falam que a empresa não presta, e assim por diante...

Em resumo, sempre que acontece algo de grave no sistema, todos possuem um motivo e uma explicação para propor a quebra do contrato e dar um chute na bunda da empresa que ora cuida do tratamento e fornecimento de água da cidade. Na verdade, nada do que estão falando e propondo agora é novidade. Vai vir o terceiro rompimento de adutora e eles voltarão para repetir tudo de novo.

Se a coisa é ruim, tem mais é que acabar mesmo. Porque nunca acaba? Se a empresa não presta, tem mais é que levar um chute na bunda. Porque ainda não levou? Fica tudo no discurso. Enquanto der ibope, esses eventos vão ser explorados exaustivamente até cair no esquecimento. Só vai ser relembrado quando outra adutora explodir em algum ponto da cidade. Quem sabe algo de concreto venha a acontecer se o próximo rompimento ocorrer em alguma área nobre da cidade, entre aqueles que com certeza não vão aceitar desculpas, tampouco receber ajuda de custo para se mudar para uma quitinete, com um colchão na cabeça, um fogão e com botija de gás.

Ainda com relação a esse tal contrato com a Manaus Ambiental,  é bom lembrarmos que estamos falando de uma empresa terceirizada. Não podemos esquecer, também, que quem decidiu pela terceirização foi o próprio poder público, com o aval político do parlamento. Lá atrás, todos queriam se ver livre da COSAMA,  ironicamente chamada de COLAMA, criticada e odiada pelos usuários dos seus serviços. Quem não lembra disso? Não dá para ninguém agora querer ficar escondendo o rabo, nem querendo nos convencer de que com a COLAMA nós éramos felizes e não sabíamos.

Se o contrato foi feito na malandragem e a empresa não presta, porque será que só agora  despertaram para isso? Porque esperaram acontecer algo de trágico para denunciar o que já sabiam há muito tempo? O contrato, senhores, não é unilateral. A empresa tem os seus deveres e suas obrigações, mas o poder público que assinou junto, também tem seus deveres e suas obrigações. A empresa não cumpriu a sua parte. Será que o poder público cumpriu a sua parte? Quem foi que deixou os serviços do contrato chegarem nessa situação de caos? Não terá faltado mais presença, mais pulso, mais cobrança e fiscalização de parte do poder público? E os investimentos pactuados no contrato, porque não aconteceram? Porque o poder público esperou tanto para conferir e cobrar os investimentos que não vinham acontecendo?  

Vamos imaginar que a empresa venha a pagar pela má gestão do sistema com a perda do contrato, multas, etc. Dai fica a pergunta: e aquelas autoridades do poder público que negligenciaram ao longo dos anos e deixaram o contrato chegar nessa situação, vão pagar como?