29 de outubro de 2009

Faixa de Pedestre!


Eu já comentei inúmeras vezes. Mas, atendendo a alguns pedidos, vou falar outra vez, pois se trata de uma questão de preservar vidas e evitar acidentes que possam levar tristezas e traumas para famílias que moram no Parque 10 ou para pessoas que diariamente circulam naquela área da cidade de Manaus.

No bairro do Parque 10 de Novembro, bem em frente à agência do Bradesco, antigo BEA, existe uma faixa de segurança para que as pessoas possam atravessar a rua de um lado para outro. A pintura da tal faixa, com o tempo foi sumindo e ninguém consegue mais visualizá-la direito. Se pintada ninguém respeitava, imaginem a situação agora para as pessoas que precisam atravessar a rua naquele local. Idosos e crianças arriscam suas vidas para conseguir atravessar naquele ponto, onde inclusive, lembrei agora, é proibido o estacionamento na lateral em frente ao Banco, mas todo mundo estaciona – basta querer.

Quem tenta atravessar a rua naquele ponto do Parque 10, normalmente fica por vários minutos fazendo sinal com a mão, sem que nenhum motorista lhe dê a mínima atenção. Confesso que dá pena ver os idosos tentando atravessar naquela suposta faixa de segurança para pedestres. Normalmente conseguem atravessar na marra quando surge uma folga. Vez ou outra, um condutor consciente diminui a marcha ou pára para dar passagem. Nessa hora o risco passa a ser do condutor que pára para dar passagem, pois pode levar um tranco na traseira ou então ser achincalhado por atrasar o trânsito.

Essa é a realidade de momento. A qualquer instante podemos ter uma tragédia ou um atropelamento grave, tudo por causa de que ninguém aparece, principalmente de parte dos órgãos competentes, para fazer pelo menos o básico, ou seja, renovar a pintura da faixa de segurança, para que crianças e idosos, em particular, saibam o local onde devem atravessar a pista e os condutores de veículos possam enxergar que ali existe uma faixa de segurança dedicada aos pedestres e que é sua obrigação parar para dar passagem.

Deus permita que nada aconteça, mas, se vier a acontecer uma tragédia naquele ponto, as autoridades dos órgãos competentes não vão poder alegar desconhecimento. Acredito até que conhecem muito bem a situação aqui relatada. Falta apenas um fato danoso, uma tragédia ou uma dor alheia acontecer e ser notícia nos jornais, para que a faixa de segurança que sumiu amanheça novinha e pintadinha no dia seguinte. Aqui é sempre assim. É esperar para ver!

28 de outubro de 2009

Eu moro em Condomínio!


O Fantástico mostrou recentemente aos seus telespectadores como é que é a vida na maioria dos condomínios brasileiros. Do mais simples ao mais chique, o que foi mostrado podemos dizer que é a regra, não é a exceção. Só mesmo quem vive em Condomínio pode de fato avaliar o que foi mostrado, pois senti na própria pele os problemas que acontecem no cotidiano. E sabem por qual motivo estou falando isso? É muito simples meus amigos - eu moro em condomínio!

Alguém escreveu que morar em condomínio representa a opção mais moderna, segura, completa e economicamente viável. Sei não! Tenho cá minhas dúvidas se quem disse isso de fato mora num condomínio? Concordo, entretanto, com quem diz que morar em condomínio é uma ARTE. Aí eu assino embaixo. É o tipo da coisa que exige dos atores envolvidos bom senso, proatividade, urbanidade, respeito ao próximo, disciplina, pagar a cota em dia para não onerar o vizinho, etc. Resumindo, é tudo aquilo que uma parte dos moradores não leva muito a sério – principalmente pagar em dia a cota condominial.

Gente! É duro ter que pagar a conta dos outros para não deixar de ter os serviços. Há quase 10 anos ou pouco mais, eu e uma parte dos bons pagadores do meu Condomínio, mantemos a segurança do patrimônio, a limpeza, o gás, a luz das áreas comuns, o elevador, a piscina e a água usada pela turma dos inadimplentes. E não é pouco! Fazemos isso ou estamos ferrados. Os maus pagadores sabem que as penalidades são brandas e na verdade elas servem apenas como estímulo ao não pagamento. Eles pagam quando bem entendem e ainda são exigentes. O elevador tem que estar funcionando sempre (escada nem pensar); a churrasqueira disponível para o fim de semana e a piscina limpa e higienizada para o entretenimento de amigos, filhos e agregados. A Lei em vigor, pasmem, proíbe qualquer medida de discriminação contra os inadimplentes, tais como: proibir o uso da piscina, da quadra, dos elevadores, interrupção de entrega de correspondências, divulgação dos nomes dos devedores, etc. Concluindo, em Condomínios ser um mau pagador continua sendo um bom negócio. E, para nossa tristeza, vai continuar sendo assim enquanto existir uma legislação frouxa protegendo os maus pagadores, e uma turma de trouxas, apelidados de bons pagadores, que assumem os prejuízos todos os meses.