7 de novembro de 2014

PARLAMENTO - Mudanças já!




 Acabamos de eleger um novo parlamento.  A ALE-AM, por exemplo, não sofreu a renovação tão esperada ou desejada. Mas, respeitemos a vontade do povo...  A expectativa agora é que os que chegam não se deixem contaminar muito cedo pelas mazelas e pelo mau comportamento de alguns que permanecem.

A verdade é que assistir  a sessão de qualquer casa legislativa, incluindo o Congresso Nacional, em determinados momentos chega a ser ao mesmo tempo irritante e divertido. Tem momento que você não sabe se está numa casa do povo ou num picadeiro. Algumas atitudes de comportamento de parlamentares causam irritação, vergonha e indignação. Dá até para chorar - de raiva, pois custam caro para os nossos bolsos.  

Quem assiste ou já assistiu alguma sessão, deve ter observado o que comentarei a seguir. Eles não se respeitam a altura como parlamentares, mas em momento algum perdem a pose e se tratam sempre por "Vossa Excelência".  É incrível! Até para atacar o adversário político, o “Vossa Excelência” é obrigatório, tem que ir junto - Vossa Excelência é um corrupto! Vossa Excelência é um safado, etc. etc. etc. 

Enquanto “Vossa Excelência” discursa da tribuna, parte das outras “Excelências” comporta-se como se estivesse no horário da merenda da Escola.  É algo irritante de ver, seja presente ou pela televisão. Tem parlamentar que não dá a mínima para quem está falando na tribuna, nem para o problema ou tema que está expondo.  Enquanto uma Excelência fala da tribuna, tem Excelência atendendo e falando em 2 celulares ao mesmo tempo; tem Excelência rindo e se divertindo com a outra Excelência ao lado, e aí a gente não sabe se eles estão rindo de alguma piada ou de quem está na tribuna tentando ser ouvido; tem Excelência lendo amenidades; pasmem, tem Excelência dormindo e, para não alongar, tem as Excelências ausentes por motivo de força maior. 

Não estamos criticando por criticar, tampouco generalizando. É fato! O parlamento precisa receber dos parlamentares o respeito que merece. Repito, não estamos generalizando, mas basta meia dúzia se comportar mal dentro do parlamento para manchar a imagem de todos, pois eles brincam, conversam feito papagaio, batem papo, atendem telefone e nenhum deles é repreendido à altura e como mereceria. Queremos mudanças já! Queremos um basta nesses costumes que envergonham o parlamento; queremos políticos que aceitem o desafio de resgatar a moral e a credibilidade das casas legislativas. Será que é pedir muito?

PARÁBOLA - um experimento socialista...




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Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam ‘justas’. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um “A”.

Após calculada a média da primeira prova todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado…

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina… Para sua total surpresa.

O professor explicou: “o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto o exemplo de Cuba, Coreia do Norte, Venezuela. E o Brasil e a Argentina, que estão chegando lá...”

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando  dividi-la;
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

Adrian Rogers, (1931-2005