29 de dezembro de 2020

SAIDINHAS ASSASSINAS

Se a sociedade ficar esperando pelos políticos de meia-tigela do nosso Congresso Nacional e manter-se lerda e apática diante de algumas situações graves e crônicas como essa das saidinhas de presos no natal e ano novo, dezenas de famílias de bem continuarão sendo marcadas e enlutadas por ação de criminosos beneficiários dessa porra da saidinha. 

Está na hora de dar um basta nessa coisa ou pelo menos moralizar esse processo. 

Saidinha para ESTUPRADOR e TRAFICANTE é sacanagem.  É um tapa na cara da sociedade e das famílias de bem deste país. 

Nesta natal uma juíza foi assassinada covardemente pelo marido. Alarme total! Morreu uma juíza assassinada pelo marido - não pode! Ora bolas, mulheres comuns estão morrendo todos os dias, assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros.  Como morreu uma juíza, logo aparece notícias de mudanças na lei. Agora, a noticia é que o Conselho Nacional de Justiça estaria empenhado em rever e endurecer a lei contra os agressores. A questão é - quantas mulheres ainda irão morrer antes que a lei seja ajustada e os assassinos passem a receber uma pena mais dura e merecida? 

Será que também vamos ter que esperar um juiz, uma juíza ou seus familiares serem vitimas de estupradores e bandidos agraciados com saidinhas de fim de ano, para que haja algum movimento para acabar com esse atentado contra o cidadão de bem? Não estamos pedindo que as saídas sejam eliminadas. O que queremos é que esse processo de escolha de quem sai não seja imoral, indecente, dando saidinhas para bandidos de alta periculosidade, estupradores e traficantes.

Nosso Congresso estaria no dever de reagir. Cadê nossos representantes do Amazonas? Alô Eduardo Braga, Plinio Valério, Omar Aziz, Bosco Saraiva, Marcelo Ramos, José Ricardo, Silas Câmara – mexam-se! Digam alguma coisa da tribuna, nem que seja só para lamentar as mortes das vitimas desses assassinos soltos todo final de ano.