18 de outubro de 2018

TIROS DE BALADEIRA


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MANDATO É PARA SER CUMPRIDO
Não se surpreenda se o seu candidato eleito, aquele que lhe convenceu a votar nele para deputado, seja estadual ou federal, aceite leiloar o seu mandato em troca de uma secretaria de estado qualquer, de modo a atender interesses pessoais, partidários, e permitir que, algum(a) bacana/cacique que ficou de fora, possa ocupa a cadeira de deputado na condição de suplente ou coisa parecida. É esse o "modus operandi" de políticos e partidos, com raras exceções entre os políticos. No caso dos partidos, até prova em contrário, são todos absolutamente iguais. A diferença é só na sigla. Terminada a eleição, a maioria deles (políticos), com raras exceções, volta a ser aquilo que nunca deixaram de ser: cínicos e oportunistas.

4 ANOS DEPOIS...
Depois de eleitos, políticos vendem seus mandatos para atender interesses pessoais e partidários. 4 anos depois, eles reaparecem e, com a cara lambida, pedem voto para se eleger para um mandato que  na verdade não cumpriram. São suficientemente cínicos e oportunistas para fazer isso, pois confiam na ignorância e na leseira baré dos seus eleitores. Olho neles, pois essa imoralidade vai ter que acabar.

PARTIDO PARA CHAMAR DE SEU...
Corre o comentário de que o prefeito de Manaus, indignado com o seu partido, pretende criar um novo partido. Quanta hipocrisia! Reclamam tanto do número de partidos, mas, todos eles querem criar um para chamar de seu. Essa pouca vergonha tem que acabar.

CARGOS PARA CACIQUES DERROTADOS
Ano que vem os governantes eleitos Brasil afora vão ter muita dor de cabeça para arrumar espaço, e emprego para atender a massa de políticos que não imaginavam ser expurgados do poder nessa eleição. O que pode e deve acontecer...  Imagine aquele importante político derrotado, empossado por pressão política no cargo, por exemplo, de secretaria de estado da produção rural, sem nunca ter criado um gato, plantado um pé de mato ou aguado uma planta de vaso. Em resumo, diante de tanta pressão por emprego aos políticos desempregados pela vontade popular, é possível que venha a ser empossado no cargo de secretário de produção rural, em algum lugar deste país (Deus queira que não seja por aqui), um politico recém-derrotado nas urnas que não sabe distinguir um boi de um pé de couve. Tô mentindo!?

NATAL, ANO NOVO e a violência...


O natal se aproxima e cresce a preocupação das pessoas de bem. 

Logo mais, próximo ao natal e ano novo, nossa justiça, dizendo fazer justiça e cumprir o que determina a lei, vai liberar dezenas, centenas, milhares de bandidos por suposto bom comportamento. Nas ruas, grande parte deles vai se juntar a outros milhares de bandidos e criminosos que já estão soltos e ajudar a espalhar ainda mais o terror da violência que domina este país de ponta a ponta. 

Que Deus, e só ele pode fazer isso, nos ampare e proteja neste final de ano. Quantas famílias de bem que aguardam esse natal chegar, podem cair nas mãos desses bandidos no período natalino? Imaginem a dor e o sofrimento de um natal marcado pela perda de um ente querido, vítima de bandidos liberados no período de natal e que nunca deviam ter saído da cadeia. O que é pior! Ninguém paga por isso... Ninguém explica esses critérios de avaliação fajutos que permitem bandidos serem liberados temporariamente da cadeia para cometer novos crimes. Em resumo, às vitimas a dor da perda; ao bandido, um salário pago pela sociedade e pelas próprias vitimas para manter suas famílias. É esse o Brasil que nós temos. 

Diante de tanta violência, quem se arrisca passar o natal ou ano novo fora de casa, se nem dentro de casa estamos seguros e tranquilos, com a exceção, obviamente, das autoridades que normalmente andam cercadas de segurança dentro e fora de casa, segurança essa paga pelo contribuinte covardemente desprotegido desse direito. 

E que Deus nos proteja!

COLÉGIO DOM BOSCO - 1970


Passados mais de 40 anos, recebi no meu local de trabalho, na Suframa, a visita do ex-clérigo João Ribeiro, do Colégio Dom Bosco. Ele veio tratar de um assunto do seu interesse pessoal e trouxe consigo essa foto ao lado que ele guardara de lembrança do seu tempo como clérigo na escola.

Perguntou-me se o aluno no canto direito da foto era eu. Confirmei que sim e ele disse: - Então agora a foto é sua.  

Fiquei muito feliz com o presente. É uma relíquia. Eu nada tinha guardado de lembrança do que nos levou a esse momento inesquecível da nossas vidas de estudante. Em resumo, é uma foto histórica. Nesse momento da foto o Pe. Bento (Diretor da Escola) fazia a entrega para Alberto Onety, de um pequeno troféu pelo título que havíamos conquistado pelo Colégio Dom Bosco, de campeão estudantil (juvenil) de futebol de salão daquele ano. Conquistamos o título vencendo o Colégio Agrícola, numa partida final que aconteceu na quadra iluminada do Colégio Salesiano São Domingos Sávio. 

Na foto, entre eu e Alberto Onety, com apenas parte do rosto aparecendo, e o seu inconfundível bigodinho, está Wilson Pereira Barbosa, que foi e continua sendo para mim um verdadeiro irmão. Estudamos juntos, sempre na mesma sala, toda a nossa vida de Dom Bosco. Wilson era o craque do time, seja no futebol de salão ou no futebol de campo.

Nessa ocasião eu tinha 15 anos e éramos todos praticamente da mesma idade. Um dos prazeres dessa geração era o futebol, a pelada nos campinhos e nas quadras espalhadas pela cidade. Era a nossa paixão. Eu e meu amigo Wilson Barbosa jogamos em praticamente todas as principais quadras de salão que haviam àquela época. Algumas, quando terminava o jogo, estávamos todos ralados pelas quedas e condições precárias do piso. Joelhos e cotovelos, principalmente, viviam ralados e manchados pelo uso de mercúrio-cromo, bálsamo bengué ou tintura de iodo.  

Naquela época aconteciam vários torneios pela cidade. Onde acontecia um torneio de salão, lá estávamos nós participando, não importando o resultado. Era tudo pelo prazer de jogar bola e, raramente, havia uma confusão ou pancadaria. E olha que o futebol de salão, naquela época, pelas suas regras e pelo tamanho e peso da bola, era um jogo duro e pesado, bem diferente do futebol de salão praticado hoje. 

Conversando com  meu amigo Wilson sobre esse tempo, lembramos de um time de salão que nós participávamos. Todas as camisas do time tinham o mesmo número 5. Faz tanto tempo que eu nem sei dizer o motivo do número 5. Eu, particularmente, gostava de usar a camisa de número 6. Naquela época, a camisa 6 no futebol de campo, era usada pelo jogador que jogava na lateral esquerda da defesa e que normalmente era canhoto. Como sou canhoto, creio que daí nasceu a preferência por esse número.

Lembramos do time de futebol de salão do Seo Araquém, morador tradicional do Bairro de Aparecida, pai de Coquinha e de Irany Solano que estudava conosco no Colégio Dom Bosco. Seo Araquém nos levava para os jogos e os torneios de futebol de salão em cima do seu caminhão. Ganhando ou perdendo, a viagem de ida e volta era sempre uma festa. Éramos felizes!