3 de outubro de 2021

PREFEITURA - PRESTAÇÃO DE CONTAS PARA VEREADORES

Fala sério! Como é que é fazer prestação de contas de obras públicas na cidade, para uma turma de vereadores que vive hoje numa relação toma-lá-dá-cá com a Prefeitura? Perguntar não ofende. 

Como é que acontece: o vereador apadrinha um bairro ou uma comunidade, envia um requerimento ao Prefeito ou Secretário de Infraestrutura e pede a execução de obras e/ou serviços. 

O Prefeito acata e, dependendo do cacife do vereador-padrinho, manda a Prefeitura executar tudo ou parte do que ele pede, usando verba pública, ou seja, grana do povo. 

A questão é: - Qual a isenção desse vereador na hora de julgar as obras da Prefeitura? Como esse vereador poderá ser fiscal, analisar, julgar, aprovar ou condenar uma prestação de contas, de onde ele tirou uma lasquinha ou várias lasquinhas, sendo beneficiado com a execução de serviços e obras a seu pedido e que vão lhe ajudar no processo eleitoral. É ético? Será que existe essa preocupação ética? 

Qual o controle que o vereador tem sobre os custos das obras e serviços que ele requer e a Prefeitura atende numa boa usando verba pública? Ir lá no local da obra para dizer que está fiscalizando, fazer pose e bater fotos para colocar nas redes sociais, essa é a parte boa da coisa e que eles adoram. Nada contra. Faz parte do mise-en-scène.

Outra questão relevante: - Será que algum vereador, por acaso, depois que a Prefeitura entrega a obra e/ou serviço que ele requereu e foi atendido, ousa pedir do Prefeito ou Secretário a planilha dos custos da execução daquela obra ou serviço, nem que seja só para saber quanto foi gasto? Depois da contagem dos votos nas urnas para reeleição, serve também para saber se valeu a pena assumir o apadrinhamento daquele bairro ou comunidade.

MANAUS dos BUEIROS SEM TAMPAS

 

Salvo engano, no final de 2016 a SEMINF da Prefeitura Municipal de Manaus assumiu compromisso com o Ministério Público Estadual (MPE) de resolver a questão dos bueiros sem tampas na cidade. Na época fizeram um levantamento e chegaram ao número de quase 2.500 bueiros sem tampa na cidade. Creio que houve inclusive a assinatura de um TAC - Termo de Ajuste de Conduta, com multa em caso de não cumprimento.

Estamos em 2021 e a questão "bueiros sem tampas"continua do mesmo jeitinho. O que terá acontecido? A Prefeitura fez de conta que tapou tudo e o MPE fez de conta que fiscalizou e atestou o cumprimento do TAC. Afinal, o que foi o que aconteceu para que tudo continue do mesmo jeitinho? Quem pode explicar ao cidadão - a SEMINF ou o MPE? Aliás, é bom lembrar que o atual vice-prefeito da cidade era o vice-prefeito lá em 2016.

Uma das desculpas que se escuta muito é a ação de criminosos que roubam as tampas de ferro dos bueiros no meio das ruas. Ora bolas! Roubam as tampas por 2 motivos simples: o primeiro é a facilidade de retirar as tampas dos bueiros; a segunda é a certeza que o criminoso tem que vai roubar a tampa e nada vai lhe acontecer. Essa é a realidade!

Os bueiros sem tampas espalhados pela cidade são pontos de risco potencial de acidentes graves, inclusive com vítimas fatais. Um motoqueiro caindo num bueiro desse sem tampa, o resultado pode ser trágico de várias formas: causar arranhões ou fraturas leves, causar lesões graves levando a vítima para uma cadeira de rodas pelo resto da vida, ou causar a morte da vítima.

Tudo isso por conta de um imbecil criminoso que, se aproveitando da omissão das autoridades, rouba confiante na eterna impunidade. Quem rouba tampa de bueiro, não é só um  criminoso. Ele é nocivo à sociedade, pois, com certeza, diante das facilidades, não se contenta em roubar apenas uma tampa. Para esse tipo de gente é TOLERÂNCIA ZERO. É crime inafiançável com pena dura e exemplar. O que não se vê acontecer em lugar algum.

Por último, considerando que essa mazela dos "bueiros sem tampas" vem desde 2016, pergunto - onde andam os nossos ilustres vereadores, os fiscais do povo? O Vereador e todos aqueles que o cercam (da família aos amigos), também correm o risco de serem vítima de um bueiro sem tampa. Vão esperar que o acidente ou a tragédia chegue primeiro no parlamento para tomarem uma providência. Todo dia tem matéria nas redes sociais com fotografia de vereador acompanhando obras. Quando vamos ver a foto de um vereador diante de um bueiro sem tampa, chamando a atenção dos responsáveis para uma solução imediata?

23 de junho de 2021

CESTAS BÁSICAS & VACINA COVID

 Pipocaram na mídia local denúncias de que CESTAS BÁSICAS compradas com dinheiro público são distribuídas na pandemia com a foto de cínicos políticos nos pacotes.



 
Como isso aqui é BRASIL, não será nenhuma surpresa se as AMPOLAS e as SERINGAS da vacina Covid começarem a aparecer com a foto e o nome dessa galera de políticos oportunistas gravado nas mesmas. Duvide não!

8 de junho de 2021

VIADUTO do MANOA


Perceberam que o viaduto do Manoa foi finalmente liberado sem nenhuma festinha, fogos de artifícios e show musical?


E quem foi que contou o tempo entre a interdição e a recente liberação?

Depois de todo esse tempo para ajustes na obra, quem acredita mesmo que todas as lambanças e todos os vícios de construção foram de fato sanados?

Eu já dei a minha sugestão bem simples e prática. Que o nosso ilustre Prefeito, seu Secretário de Obras e os 41 vereadores (fiscais do povo) peguem seus carros particulares (não pode ser rebaixado para evitar surpresas), coloquem a família dentro para fazer duas coisinhas: 
 
- A primeira é mostrar para a família o mais novo viaduto da cidade que acabaram de entregar para o povo;
 
- A segunda é sentir como é que é atravessar o viaduto e sentir a sensação de alguns solavancos. Mas, vai aqui um conselho - para proteção de todos, de modo evitar sustos desnecessários, moderem o pé no acelerador, nada além de 40 km/h. Até mesmo se você atravessar de bicicleta ou a pé, é possível sentir os solavancos.

A área de mídia e de criação da Prefeitura já pode até pensar em transformar o Viaduto do Manoa numa atração turística. É isso mesmo! Afinal, a emoção de atravessar um viaduto enviesado e com solavancos não existe em qualquer lugar.

7 de junho de 2021

FILME DEVASSO na politica



Lembram da última escolha de Conselheiro para o TCE-AM?

Pois é! A sociedade já mostrou a sua indignação com a forma dito legal, porém profundamente imoral de escolha de deputados para se tornarem Conselheiros do TCE.

É uma pulada de cerca das mais sem-vergonha. No meio do mandato, deputado larga o cargo temporário que recebeu do povo e troca por um emprego vitalício de Conselheiro do TCE.

Não precisa ser um vidente para saber como tudo acontece. Basta ler as notícias para ter uma ideia de como funciona nos bastidores os acordos que antecedem a escolha de quem vai pular a cerca. Seja quando a escolha é feita pelos deputados, seja quando a escolha é feita pelo governador. O babado é forte e sempre o mesmo. Leva quem pode mais e quem tem mais cacife.

A última pulado de cerca em Manaus, por exemplo, vai ficar na história do TCE-AM. Nada ilegal, como eles dizem, mas de uma imoralidade que indignou a sociedade local, explicitada nas redes sociais por um bom tempo. Pena que o povo esqueça rápido e aceite ser feito eternamente de trouxa.

O mais triste ainda é imaginar que só o Congresso Nacional pode mudar essa imoralidade. Ora, se legislaram em causa própria, com essa categoria de políticos que hoje reina no parlamento, é imaginável que alguma coisa possa acontecer.

Aqui em Manaus, por mais que você provoque os parlamentares para se manifestarem, eles se fazem de surdos, cegos e mudos, ou mandam seus assessores responderem que tudo é legal, previsto na Constituição.

Em resumo, não podemos desanimar na luta contra essa imoralidade, mas vamos ainda ter que assistir esse FILME DEVASSO por muito tempo.

21 de maio de 2021

BRIGA DE POLÍTICOS


Um deputado foi à tribuna da ALE-AM para denunciar uma suposta perseguição do prefeito de Santa Izabel contra o presidente da Câmara daquele Município.
 

Como diria minha saudosa avó - aí tem! Ninguém sai perseguindo ninguém de graça, principalmente nessa política que nós vivemos, regada de muito cinismo, oportunismo e hipocrisia. O inesquecível Dr. Enéas Carneiro, já falecido, certa oportunidade disse algo que tem tudo a ver com os dias de hoje, até porque na verdade nada mudou. Basta assistir a sessão da CPI da Pandemia. 

 

Disse Dr. Enéas Carneiro:

“Na verdade não somos mais uma sociedade, somos um bando. Porque não há ordem, não há mais respeito, não há decência”.


Mas, voltando à briga em St. Isabel, diz o ditado que em briga de mulher não se mete a colher. Em caso de briga de políticos, acredite, o melhor a fazer é correr dela. Tem uma frase que não lembro o nome do autor que diz: 

 

“BRIGAR por política no atual cenário, é o mesmo que ter uma crise de ciúmes na ZONA.”


O certo a fazer é - não se meta em briga de políticos. O risco de só você se dar mal é de 99,99%. Por conveniência, e em defesa do próprio umbigo, político vende a alma, nega a própria sombra e, acredite, transforma rapidinho inimigo político em amigo de encarnações passadas. Em defesa, um deles vai dizer a você que foi Deus que uniu eles outra vez para ajudar o próximo. Daí, meu caro, você que de enxerido resolveu tomar o partido de um dos lados, vai ser abandonado, crucificado e declarado como persona non grata nos dois currais.

25 de abril de 2021

COLÉGIO DOM BOSCO - Inesquecíveis lembranças.

Lendo o livro de meu amigo e ex-aluno do Colégio Dom Bosco, Carlos Augusto Coutinho, onde ele nos conta um pouco da história da sua turma de 1979, e da qual muito me orgulho de ter sido professor, encontrei nele citado o nome de uma figura humana inesquecível - Padre Argentino Cescon. Quando ele chegou ao Brasil, em 1955, já como padre salesiano, eu estava apenas nascendo.

Eu fui aluno de Pe. Argentino no Colégio Dom Bosco. Era nosso professor de História, temido por ser um padre muito disciplinador e por não admitir brincadeiras em sala de aula.

Certo dia, depois da fila diária, dos avisos e da oração matinal no pátio comandada por Pe. Humberto, fomos mandados para a sala de aula. Chegando na sala, o que era muito raro de acontecer naquela época, o professor do primeiro tempo não havia chegado. Daí então começou aquela algazarra de sempre, com todo mundo falando alto.

Para azar nosso, na sala ao lado estava o Pe. Argentino. Ele veio até a nossa sala e pediu que fizéssemos silêncio. Na segunda vez que ele pede novamente para fazermos silêncio, alguém grita bem alto – pega!

Pe. Argentino Cescon

Daí Pe. Argentino já muda o tom e pergunta: 

- Quem foi que gritou?

Alguém responde – foi o ALON.

Pe. Argentino reage no ato e determina:

- Alon, se retire e vá para a sala de Pe. Humberto.

Outro gaiato, no meio da sala grita outro nome – foi o NOLA.

Pe. Humberto Vieira

Nesse momento, antes mesmo que Pe. Argentino dissesse algo mais, surge na porta da sala o temido conselheiro Pe. Humberto, que também era um dos nossos professores de português. Nos ensinava literatura e nos obrigava a decorar poesias valendo nota. Na sua aula de sábado cobrava a declamação e normalmente sorteava apenas 1 ou 2 alunos para declamar, entre mais de 30, todos desesperados para não serem escolhidos. Era um terror! Imagine decorar a poesia “ O Navio Negreiro”, de Castro Alves, e ganhar só nota 6 porque a declamação não foi como Pe. Humberto achava que devia ser. Faltou dar mais vida à poesia - dizia ele justificando a nota.

Voltando ao assunto principal, sabendo que não havia na nossa turma ninguém com o nome de ALON, tampouco NOLA, Pe. Humberto nos mandou sair de sala, voltar para o pátio e ficarmos perfilados. No término do primeiro tempo, voltamos para a sala com Pe. Humberto nos acompanhando. Todos já sentados, Pe. Humberto dá então o seu recado:

- No final do último tempo, ninguém saia de sala. Fiquem todos me esperando que eu virei entregar as cadernetas.

Quase 40 minutos depois do último tempo, Pe. Humberto aparece na sala com as nossas cadernetas e a sua inseparável sineta. Coloca tudo em cima da mesa e diz:

- Quem foi que gritou em sala quando o Pe. Argentino estava pedindo silêncio?

Todos permaneceram mudos. Ninguém na turma ousava dedurar outro colega.

Mais uma vez Pe. Humberto pergunta – vai aparecer quem gritou?

Da mesma forma que ele sabia que Alon e Nola não existiam, sabia também que não ia aparecer quem deu o grito. Mas, Pe. Humberto também tinha suas estratégias e sabia lidar e castigar a turma.

Na maior tranquilidade nos disse:

- Vou dar um tempo para vocês lembrarem quem foi que gritou. Volto depois do almoço e não me façam algazarra aqui. Recolheu as cadernetas, a sineta e foi embora para o almoço.

Com a turma da tarde já chegando e brincando no pátio do Colégio, volta Pe. Humberto com nossas cadernetas e repete a pergunta:

- Já sabem quem foi que deu o grito?

Era óbvio que não ia aparecer quem deu o grito. Ele sabia disso e já trazia todas as cadernetas com uma advertência escrita com tinta vermelha, com a ordem expressa de trazermos de volta no dia seguinte com a ciência dos nossos pais. Distribuía uma a uma e ia nos dispensando para sairmos da Escola. No caminho de volta para casa, morto de fome, barriga roncando e debaixo de um sol lascado, já ia matutando sobre qual explicação daria para a advertência na carteira. Na verdade perdi a conta de quantas vezes fiz isso.

Finalizando, Pe. Argentino e Pe. Humberto foram muito importantes na nossa formação humana, moral e intelectual. Também fizeram parte de muitos outros episódios como esse aqui contado e que marcaram as nossas vidas saudáveis na Escola. Pe. Argentino e Pe. Humberto lamentavelmente não estão mais entre nós, porém viverão para sempre em nossos corações.

20 de abril de 2021

PREFEITURA & CMM - Empréstimo milionário.



A PREFEITURA, com o aval da CMM, vai fazer um empréstimo de 470 milhões. Olha só o tamanho dessa mala de dinheiro.
 
Sem querer ofender ninguém, a primeira pergunta é: -  dá para confiar de verdade nessas 41 figuras do parlamento, ditas fiscais do povo?

Pense bem! Quantos deles de fato leram e se aprofundaram nos projetos e nas justificativas que dão origem e sustentação a esse milionário empréstimo? Quantos estão dando o seu aval ao empréstimo pelo simples fato de serem aliados do Prefeito? Isso não é uma calúnia ou invenção macabra - é a realidade, é o que acontece e todos estão carecas de saber.

É uma grana maravilhosa, supostamente para investimento em infraestrutura na cidade, o que na verdade já me causa calafrios. Lembro das lambanças do Viaduto do Manoa e das Plataformas de Passageiros.

Em resumo, o PREFEITO pede autorização, os VEREADORES autorizam, mas não podemos esquecer que quem vai pagar essa conta somos nós - o POVO. Em nome de uma cidade melhor, vão buscar 470 milhões para infraestrutura. Tomara que não tenhamos outras lambanças que nem o viaduto do Manoa e as Plataformas de Passageiros já citadas.

Que nenhum centavo desse empréstimo seja usado e jogado no ralo com operação tapa-buraco, o famoso tapa-boca, que só serve para promover todo mundo e iludir o cidadão e as comunidades.

Onde será efetivamente gasto esse empréstimo? O prefeito deve deixar isso bem claro, pois se o empréstimo é para infraestrutura, não poderá ser cinicamente desviado para outras ações. 

Vamos ficar de olho grudado em cada centavo do empréstimo. Não podemos dar moleza. Lembre-se, não existe bobo nessa história, só existe os trouxas que sempre pagam a conta.

MORALIZAÇÃO DOS MANDATOS

Já comentamos várias vezes sobre esse assunto, mas, vale a pena insistirmos e não deixarmos morrer essa discussão. Uma hora, quem sabe, a gente consegue moralizar essa pouca vergonha da nossa classe política.

Vejamos - o sujeito se elegeu há pouco tempo VEREADOR de Manaus. Nem chegou ainda na metade do mandato, e já quer pular a cerca e ser DEPUTADO.

Pô, Fala sério! Se essas figuras pertencessem a uma classe política séria e digna, pelo menos adotariam uma postura mais honrada nesse caso, ou seja, renunciariam ao MANDATO de VEREADOR e se lançariam no desafio de se eleger DEPUTADO.

Mas, não é isso que acontece, nem espere acontecer. Falta dignidade, falta vergonha, sobra cinismo e oportunismo. Beneficiados por uma legislação fajuta, oportunista, em lugar de renunciarem, arriscam tudo, pois, sabem que se derrotados, a cadeira de vereador está lá garantida para ele voltar e sentar na maior cara de pau.

18 de abril de 2021

CMM - VEREADORES (41) - Projeto pula-cerca.

2022 está cada vez mais próximo e os políticos, já ouriçados, começam a pensar em seus projetos de poder.

Tem aqueles teimosos, os chamados figurinhas marcadas, que não desistem nunca de lutar por uma vaguinha no parlamento. 

Tem aqueles que já foram expurgados do parlamento, porém, sentem-se injustiçados pelas urnas e acreditam terem ainda chance de voltar ao poder. 

Tem aqueles que estão cumprindo o mandato de deputado estadual, federal e senador. Esses, obviamente, vão mover montanhas para continuarem no poder. Ninguém ali está pensando em largar do osso. Alguns deles, diante do contexto atual, podem até estar com as barbas de molho e pensando na possibilidade de dar um salto para baixo, onde o osso até pode ser menor, mas a principal regalia está lá garantida - a imunidade parlamentar.  

Tem ainda a galera do parlamento municipal, com alguns vereadores de olho gordo na oportunidade de pular a cerca antes de cumprir integralmente o mandato de vereador conquistado na base de muita conversa fiada e promessas para iludir o eleitor, a quem com certeza não confessaram a intenção enrustida de  abandonar o mandato de vereador no meio do caminho para atender interesses do próprio umbigo e do partido.   

Daí vem a pergunta: é legal o vereador montar o seu projeto de pular a cerca da CMM para a ALE-AM antes de cumprir o mandato e as promessas como vereador? Não há dúvidas de que não há impedimentos para que pulem a cerca.  O projeto de pular a cerca é legal, mas é muito imoral. É uma demonstração explícita de cinismo e oportunismo.

E tem mais! O vereador que resolve tentar pular a cerca, acredite, só faz isso porque sabe que se não for eleito vai voltar para a cadeira de vereador como se nada tivesse acontecido. Se a intenção do vereador pula-cerca fosse de fato algo digno e verdadeiro, ele renunciaria ao seu mandato, entregando a vaga ao seu suplente. Mas, não é isso que acontece.

Lamentavelmente não temos hoje um Congresso digno e capaz de mudar essa realidade. A reforma política que vier, seja qual for, virá para atender os interesses do próprio umbigo dos políticos e dos partidos. O povo, lascado e omisso, é só um detalhe nesse jogo.

CICLOVIA da Avenida das TORRES

Passando na Avenida da Torres já dá para observar que a Prefeitura está atuando para corrigir as lambanças nessa obra. 
 
É uma vergonha! Pelo tamanho da intervenção para corrigir os defeitos, não fica dúvida alguma que essa obra foi planejada e executada, como diz o ditado popular - nas coxas!

Não há compromisso na hora de planejar algo decente, bonito, compatível com o que a cidade de Manaus e o seu povo merece. A cidade de Boa Vista, aqui pertinho, com uma arrecadação que passa longe da arrecadação de Manaus, planejou e construiu uma ciclovia que nos causa inveja e vergonha ao mesmo tempo. 

A Prefeitura de Manaus, por meio da sua Secretaria de Infraestrutura, tem demonstrado irresponsabilidade e ineficiência no acompanhamento das obras, executadas cheia de falhas e vícios imperdoáveis. E o que é pior - não se apura responsabilidades e ninguém é punido por essa ineficiência explícita. O povo não só paga a conta, como paga também pela sua omissão no trato com essas questões, recebendo para seu usufruto estruturas de má qualidade que em pouco tempo se deterioram facilmente.     

17 de abril de 2021

NOVAS OBRAS PARA MANAUS

Prefeito e Vice-prefeito de Manaus anunciam 16 obras estruturais para melhorar o trânsito da cidade.

É sem dúvida uma excelente notícia. Mas, diante dos últimos acontecimentos com o Viaduto do Manoa e Terminais de Passageiros, essa notícia nos deixa também com a pulga atrás das orelhas.

Tomara que essas futuras obras, depois de prontas e pagas, não precisem ser interditadas no dia seguinte da inauguração. Não precisem de laudo do CREA-AM para saber dos riscos de desabar ou não desabar. Não precise torrar a paciência da população até que as lambanças sejam corrigidas. 

Que Deus nos proteja no sentido de que essas futuras obras não venham a cair nas mãos de consórcios como esse responsável pelas lambanças no VIADUTO do MANOA.

CPI das EMENDAS PARLAMENTARES

 

É curioso ver o empenho de muitos políticos na criação da CPI da PANDEMIA.

CPI comandada por políticos, desculpem a sinceridade, não está valendo o que o gato enterra. Essa CPI da PANDEMIA montada no Congresso, se levarmos em conta o perfil dos escolhidos, já começa exalando mal cheiro.

Aproveitando essa onda da CPI da pandemia, pergunta-se:

- Será que o cidadão já parou para pensar sobre quanto de dinheiro público já foi para combater a PANDEMIA por meio das chamadas EMENDAS PARLAMENTARES?

Pois é! É muita grana que sai do bolso do contribuinte.

O político autor da EMENDA, que não perde oportunidade de se promover com isso, ele não é apenas o suposto pai da criança. O autor da EMENDA é, moralmente, também corresponsável pela destinação, acompanhamento, fiscalização e prestação de contas. É responsável pelos resultados, sejam eles positivos ou negativos.

Considerando que cada político tem em seus gabinetes no mínimo 3 dezenas de pessoas como assessores, não tem porque deixar de fazer a sua parte no sentido de acompanhar a fiel aplicação do dinheiro suado do cidadão. Deu certo, palmas para autor e executor. Deu errado, ambos devem responder sim perante os órgãos de controle, até para que o político aprenda a ter mais zelo e responsabilidade na hora de destinar verba pública. Olho nelles!...

2 de abril de 2021

CADÊ MEU TROCO!

 

Durante uma época no trabalho, nas sextas-feiras um grupo de amigos tinha por hábito ir almoçar no shopping da cidade - o CECOMIZ. Havia lá um restaurante, o único com ar-condicionado, onde serviam bons pratos à la carte. O prato de filé com um bom acompanhamento era uma das especialidades da casa. Além de muito saboroso, servia duas pessoas numa boa.

Numa dessas sextas-feiras almoçamos juntos, eu, Luciano Muelas, Dr. Weber Medeiros, o nosso querido guru, e mais Adão Ladeira, o mineiro baixinho invocado da turma.

Luciano e Weber optaram por pedir um prato de peixe. Lembrei que um dos motivos desses amigos terem como opção o Cecomiz para o almoço nas sextas-feiras, era o fato de que lá existia também a lojinha onde eles faziam o aluguel de canoas para pescar tucunaré no Lago de Balbina no final de semana. Terminado o almoço, essa lojinha era o ponto de encontro dos alhiêutas até a hora de retornarmos ao trabalho.

Nesse dia, Eu e Adão, depois de muita discussão e troca de insultos, optamos pelo prato de filé que eu já comentei. A discussão e a troca de indultos tinha, obviamente, um motivo. É que Adão queria ir sempre no prato mais barato do cardápio e naquela sexta-feira era a vez dele, um  tremendo mão-de-vaca, pagar a conta.  

Fomos servidos, comemos bem e não precisa dizer que não houve sobras. Em seguida o garçom nos trouxe o cafezinho e a conta. A nossa parte na despesa Adão pagou com dinheiro e havia troco a receber. Enquanto o garçom foi até o caixa pegar o troco, continuamos conversando na mesa. Quando o garçom voltou com o troco, Adão estava com a palavra na conversa. Olhei para o garçom e ele estava com 10 reais na mão. Fiz um sinal disfarçado com a mão e o garçom entendeu que era para ele ficar com o troco. Deu meia volta e foi embora agradecido.

Não lembro qual era de fato o assunto que conversávamos à mesa, só sei que era polêmico, exatamente como Adão gostava e daí não parava de falar e colocar seus argumentos. Dei um tempo, olhei para o Luciano e fiz um sinal no sentido de levantarmos da mesa. 

Vamos Weber, disse Luciano cortando a conversa - temos que reservar a nossa canoa para a pescaria de amanhã.  Levantamos, saímos do restaurante e fomos caminhando na direção da loja que ficava no final do corredor do pavilhão. Adão não parava de falar, provocado pelo Weber que sabia fazer isso como ninguém.

De repente, Dadá para no meio do corredor e já de cara amarrada esbraveja:

- Cadê o meu troco?

E tinha troco – pergunta o Luciano. Sei de nada não – digo eu.

Esquece esse troco Adão – completa o Weber.

Porra, é 10 reais sô, eu vou buscar sô – replica Adão e ameaça voltar em direção ao restaurante. Eu já imaginava que isso ia acontecer e tratei de abrir o jogo:

- Adão, não surta, fui eu que dei o troco de gorjeta para o garçom.

Já surtando indignado, Adão dispara a sua metralhadora: - puta que pariu, porra, caralho, vocês deram o meu troco de 10 reais para o garçom. Eu não admito isso sô! Isso é uma falta de respeito sô! Isso é sacanagem sô! Um de vocês vai ter que me devolver esses 10 reais.

Tentei convencer Adão que a gorjeta era justa, que o garçom era parceiro, nos atendia muito bem e merecia aqueles 10 reais. Isso tudo no meio do corredor do Cecomiz, na tentativa de impedir Adão de voltar para pegar o troco.

Quando tudo parecia que ia acalmar, Weber resolver provocar o baixinho:

- Adão, tu já tinhas dado alguma vez na vida uma gorjeta de 10 reais?

- Nunca sô! Até tu Dr. Weber, num fresque não sô.

Em resumo, nem Weber, nem Luciano viram quando eu fiz o sinal para o garçom ficar com o troco. Até hoje Adão acredita que Weber não participou daquela sacanagem, mas tem certeza que eu e Luciano armamos para o garçom ficar com o troco dele. Quanto a devolver a ele o troco de 10 reais, nunca mais fomos cobrados pelo baixinho. Mas, se lembramos do episódio, aí vem bronca – fresque não sô! 

30 de março de 2021

Seo CARLOS da Papaguara.

 

Logo que surgiram os celulares na vida da gente, eram poucas aquelas pessoas que exibiam um na cintura. No setor onde eu trabalhava apenas um colega, o mineirinho da turma, andava com um aparelho desses pendurado na cintura, normalmente desligado.

O aparelho mais parecia um pequeno tijolinho munido de uma pequena antena. Mineirinho dizia aos colegas que celular era uma coisa muito pessoal. Não passava o número para ninguém e mantinha o aparelho sempre desligado. Somente um dos nossos colegas, carinhosamente chamado de mano-velho, sabia o número do celular do mineirinho.

Nessa época, era novidade também o uso de agenda eletrônica. Mano-velho andava pesquisando para comprar uma agenda para ele. Eu e o cunhado de mineirinho, sugerimos ao mano-velho que investisse numa agenda de boa qualidade. Aceitou a ideia e fomos juntos ajudá-lo a comprar a agenda numa loja do shopping que estava vendendo no crediário.

Na hora de colocar a agenda para funcionar, mano-velho ficou desorientado de como fazer a inclusão das informações. O manual que acompanhava a agenda não trazia as instruções em português. Daí, eu e o cunhado de mineirinho nos propomos a ajudá-lo a operar e inserir os dados dos seus contatos na agenda.

Feita a leitura do manual, o cunhado de mineirinho propõe fazermos um teste começando por registrar os telefones das pessoas cujas nomes começassem pela letra “A”, que era exatamente o letra inicial do nome do colega mineirinho, dono do único celular dentro do setor.  

Captei a intenção do colega e disse para o mano-velho:

- Então vamos começar pelos dados do mineirinho.

Mano-velho, ingenuamente, concordou e começamos a fazer a inserção das informações. Nome completo do mineirinho, endereço, telefone residencial, e-mail. Quando chegou a hora de registrar o número de telefone, o cunhado do mineirinho joga a isca:

- Mano-velho, aproveita e já coloca aí também o número do celular do mineirinho.

Sem entender o golpe, mano-velho morde a isca, pega a sua agenda manual, busca o número do celular do mineirinho e dita número por número. Daí para frente mano-velho tomou conta de alimentar de informações a sua agenda.

No dia seguinte, o cunhado de mineirinho vai até a minha mesa e propõe fazermos uma pegadinha. O risco de sermos descobertos era muito pequeno. Na cabeça de mineirinho, além do mano-velho, ninguém do setor tinha o seu número de celular.

Ficamos um bom tempo matutando o que fazer e como fazer.

A primeira tentativa de contato foi apenas para confirmar o número. Para isso era preciso ter uma desculpa para justificar a ligação.

Alô! Com quem eu falo – pergunto.

Do outro lado da linha Mineirinho retruca - com quem o Sr. deseja falar?

- É o Seo Carlos da Papaguara?

- Como! Entendi não sô!

É o Seo Carlos da Papaguara – insisto.

Não tem nenhum Seo Carlos aqui não.

- Como não! O número não é XXXXXXXX.

- Sim, o número é esse mesmo, mas não é do Seo Carlos.

Como a intenção inicial era apenas confirmar o número, encerrei a ligação.

Na primeira ligação tive a impressão de que ele estava dirigindo. Demos um tempo para fazer a próxima ligação.

- Alô! Com quem eu falo?

- Com que o senhor deseja falar?

É o Seo Carlos da Papaguara – repito.

- Eu já lhe respondi que nesse número não tem nenhum Seo Carlos da Papaguara.

- Como não Seo Carlos! Eu acabei de ligar lá na Papaguara e me confirmaram que o número é esse mesmo.

- O meu nome não é Carlos e o número que você está ligando é errado sô.

Não foi possível continuar o diálogo. O mineirinho já desligou muito puto da vida.

Resolvemos dar um tempo e insistir na brincadeira. Terceira ligação:

- Alô! É o Seo Carlos da Papaguara?

Para surpresa minha, Mineirinho responde:

– Sim, é o Seo Carlos da Papaguara.

Daí, eu achando que a coisa ia ficar mais divertida, tento dar continuidade ao diálogo:

- É o seguinte Seo Carlos... Nem terminei e ele disparou:

- Seguinte é a puta que ti pariu, seo fi-lho da pu-ta! Cor-no! Vi-a-do! Vai encher saco da tua mãe na zona seo merda. Xingou bastante e desligou.

Resolvemos colocar um ponto final na brincadeira. A intenção foi tirar Mineirinho do sério e havíamos conseguido com sucesso.

No dia seguinte, todos na sala de trabalho, chega mineirinho com o cigarro inseparável no dedo. Vai direto até a mesa do mano-velho, e diz:

- Vou precisar dar uma saída. Preciso ir resolver um problema do meu celular.

Mano-velho, sem saber de coisa alguma, pergunta – o que foi que houve?

- Tem um corno filho de uma puta ligando para o meu celular e achando que eu sou um tal de Seo Carlos da Papaguara. Antes que esse corno ligue de novo, vou trocar o número do meu celular.

Ouvindo tudo bem ali ao lado, eu e o cunhado de mineirinho resolvemos mudar de plano. Havíamos combinado contar para ele que tudo fora uma brincadeira. Diante do novo contexto, e o estado de espírito beligerante de mineirinho, o melhor a fazer era manter a paz fazendo segredo da brincadeira. O máximo a fazer naquele momento era demonstrar solidariedade.

Só não vou contigo porque estou muito ocupado – comentou cinicamente o cunhado.

Já próximo do horário do almoço, mineirinho retorna na maior bronca.

Resolveu tudo – pergunta o cunhado já meio que arrependido da brincadeira.

- Porra nenhuma! Para trocar o número tem que pagar uma grana. Eu não vou fazer esse sacrifício por causa desse filha de puta que tá me ligando direto.

- Não me digas que esse corno filha da puta continua ti ligando até agora – continua?

- Não tá ligando por que eu estou com o celular desligado desde ontem.

Liga essa porra – manda o cunhado. Tu parece que é português. Como é que tu vais agora saber se ele ligou ou não ligou deixando o celular  desligado.

Mineirinho olha para mim e pergunta: - você acha que eu devo deixar ligado?

Tratei de incentivar a ideia: - vai, liga logo, deixa essa porra ligado.

A partir daí, monitoramos por vários dias os acontecimentos. Assim que mineirinho entrava na sala, o cunhado muito sério interrogava:

- E aí! O filho da puta ti ligou outra vez?

- Não ligou não sô. Eu acho que esse corno esqueceu o meu número.

Amém! – completava o cunhado sorrindo cinicamente em minha direção.

Essa brincadeira foi mantida em segredo por vários anos.

Quando resolvemos revelar tudo para Mineirinho, acabamos tendo uma surpresa. Ele ouviu todo o relato, lembrou dos mínimos detalhes, deu boas gargalhadas e encerrou mineiramente dizendo:

- Putaria sô!

13 de fevereiro de 2021

CAVALETE DA MORALIDADE - OBRAS PÚBLICAS


Os serviços de RECAPEAMENTO e TAPA-BURACO é o que existe de mais imoral entre os serviços prestados pela PREFEITURA ou seus CONTRATADOS misteriosos. É fato!

Não há TRANSPARÊNCIA e não há VONTADE POLÍTICA em dar transparência para esses serviços.

É o RALO do nosso dinheiro suado de contribuinte e uma MINA DE OURO para um esquema de serviço permanente prestado por um grupo fechado. Nesse serviço, quem está executando teria que estar devidamente identificado. Se é da Prefeitura, com a roupa da Secretaria da Prefeitura. Se é de alguma empresa, com a roupa que identifique qual empresa.

Nos CAVALETES que eles usam para isolar a área onde o serviço está sendo executado, teria que ter lá um CAVALETE, que eu chamo de CAVALETE DA MORALIDADE, destacando, em letras legíveis, nome da empresa, telefone da prefeitura, e-mail da Ouvidoria da Prefeitura e da CMM.

Fala sério, qual é dificuldade de fazer isso minha gente? A Prefeitura e a CMM tem o dever de oferecer condições e incentivar o munícipe a acompanhar e fiscalizar as obras públicas. É tudo uma questão de vontade política. Cadê essa vontade!?

Se você passa numa determinada obra e vê algo de errado, se lá existir o CAVALETE DA MORALIDADE, no ato você pode logo adiante, pelo celular, denunciar para a OUVIDORIA da Prefeitura e da CMM. Aquele momento de indignação do cidadão com o que acabou de presenciar, com as informações do CAVALETE DA IMORALIDADE ele tem a possibilidade de denunciar de imediato estimulado pelo sua revolta. Não existindo essa facilidade, o cidadão vai embora e muitas das vezes acaba esquecendo de denunciar.

São 41 vereadores - mais da metade dizendo que vieram para fazer a diferença. Quem sabe pelo menos 1 compra essa ideia e transforme em PL para ser cumprido. Não custa sonhar né!...

19 de janeiro de 2021

VEREADOR - Fala sério!



Que tal deixarem de frescuras e descer do salto.

O cargo de Vereador, meus caros, apesar do descrédito e da desmoralização da classe política nos dias de hoje, é sim um cargo nobre. Não precisa de complemento. Todo político de boa índole e de boa fé deve se orgulhar de ser um vereador. O VEREADOR é um agente público como um outro qualquer, com um mandato finito e uma missão nobre que é servir a comunidade. Infelizmente, por culpa de nossas más escolhas, poucos se elegem de fato para cumprir esse dever. Do começo ao fim do mandato, o vereador tem suas responsabilidades e atribuições muito bem definidas na lei.

O certo é que no cargo de vereador, não interessa se o sujeito tem ou não tem títulos disso ou daquilo. Na CMM o vereador é apenas o VEREADOR. O resto é frescura, na maioria das vezes praticada por vereadores cujo ego é maior do que a própria bunda.

Agora proliferou! É vereador Doutor, vereador Pastor, vereador Capitão, vereador Cabo e o escambau. Ao colocar título adiante do cargo de VEREADOR, o sujeito já o faz querendo explicitamente se diferenciar dos outros. O sujeito é médico, aí ele coloca o Dr. depois do cargo. Não demora vai aparecer o vereador PHD, vereador PÓS-DOUTOR. Se é Pastor, faz a mesma coisa. Se é militar, ai vira um carnaval – vereador soldado, cabo, capitão, delegado... Em resumo - tudo frescura! Não faz a menor diferença e aí estão os fatos explícitos para comprovar essa verdade. 

Observem que a maioria dos políticos com mandato, principalmente deputados e senadores, tem um título de nível superior, complementado com uma ficha corrida no ministério público, na justiça e outros. Pasmem! Temos até doutor, para desmoralização do parlamento e nossa, trabalhando de tornozeleira. Olha só a merda! 

Se aqueles que usam o Dr. depois do cargo, soubessem de fato quem tem o direito de ser chamado de Doutor, a maioria se envergonharia de usar. Mas aí minha gente, como já dito, é querer pedir muito daqueles que tem o EGO maior do que a bunda.