15 de agosto de 2009

Enfim, férias!...


Saímos às 4 horas da madrugada de Manaus, com destino a Salvador, com escala em Brasília. O vôo (737-700 da Gol) saiu no horário e com poucos passageiros. Nesse vôo, principalmente no início de semana e com destino a Brasília, é comum encontrarmos algum político dentro da aeronave. Não foi diferente desta vez. Próximo a nós viajou o deputado federal Francisco Praciano. Foi um vôo tranqüilo, com o tradicional serviço de bordo – pacote de bolachinhas salgadas, refrigerante ou suco de laranja.

Chegamos a Brasília no início da manhã com uma temperatura super agradável. Um frio gostoso de sentir. Aproveitamos para tomar um café da manhã no aeroporto e embarcamos por volta de meio dia, com destino a Salvador. Desta vez o vôo foi num 737-800, mas o serviço de bordo não mudou - bolachinhas salgadas com refrigerante ou suco de laranja.

Desembarcamos em Salvador por volta das 14 horas, onde já estive em duas outras oportunidades. A primeira quando estava cursando a ESG e a segunda quando fui ministrar uma palestra. Apesar das duas oportunidades de estar em Salvador, não tive muito tempo para conhecer a cidade, daí a minha vontade de voltar, desta vez em companhia da minha esposa Adriana, que nunca esteve na Bahia.

No aeroporto buscamos o serviço de TAXI para nos levar até o hotel IBIS. Foi a primeira despesa em terra de Caetano. De cara achei salgado o preço da corrida, mas, em seguida, conferindo o tempo e a distância até o hotel, conclui que o preço é razoável. Sem falar que você faz a corrida com tranqüilidade, pois a empresa e o motorista são credenciados. O item segurança nesse caso não pode ser negligenciado.

Chegamos ao Hotel IBIS com a nossa reserva já assegurada e nos colocaram no sétimo andar, apt. 771. Da janela podemos ver uma ponta de praia e o mar. Nesse momento, enquanto escrevo, estou ouvindo o mar batendo nas pedras. O vento é constante e super gostoso. Ameaça chover.

Depois de nos acomodarmos no apartamento, bateu uma fome danada. Resolvemos descer e pesquisar um local para almoçar. No caminho que fizemos do aeroporto para o hotel, já próximo do nosso destino, tínhamos visto uma churrascaria famosa, de nome FOGO DE CHÃO. Minha esposa aceitou a sugestão e resolvemos pegar um taxi para nos levar até lá. Ao entrarmos no taxi, não só pedi ao motorista que nos levasse ao FOGO DE CHÃO como perguntei a ele se estávamos fazendo uma boa escolha para almoçar. Sem desqualificar a nossa escolha, o motorista muito atencioso nos ofereceu outra opção, dizendo que não íamos nos decepcionar. Indicou-nos a Churrascaria Boi Preto e nós aceitamos prontamente.

Quando chegamos à churrascaria, fomos recepcionados na porta e levados para uma mesa. Quando entramos no salão, percebemos que um rapaz discursava com um papel na mão. Não prestei muita atenção no discurso, pois estava concentrado em escolher uma boa mesa para sentarmos. Assim que sentamos, o rapaz encerrou o discurso, algumas pessoas aplaudiram e eu acompanhei nos aplausos. Nem sabia do que se tratava, mas aplaudi. Em seguida, outro rapaz, sentado em outra mesa próxima ao primeiro orador, iniciou um novo discurso. Desta vez, prestando mais atenção ao segundo orador, descobri que eram todos alunos de alguma faculdade de direito e estavam ali comemorando o dia do advogado. Só com um detalhe – eram 22 pessoas, que comeram e beberam a vontade, mas que já chegaram ao restaurante com a idéia de não pagarem a conta. É o que eles chamam de trote. Dizem que esse tipo de calote acontece e/ou acontecia muito em São Paulo, onde os estudantes de direito escolhem um restaurante para vítima, vão lá comer, beber e depois penduram a conta para nunca mais pagar.

Encerrado os discursos, percebemos que o tempo fechou entre os lideres do grupo e a gerencia do restaurante. O gerente não se sensibilizou com os discursos da molecada e resolveu cobrar a conta. Pelas minhas contas o trote, ou melhor, o calote, devia ultrapassar mil e quinhentos reais. Os estudantes foram levados para uma área reservada e depois de algum tempo começou a chegar gente. Por último chegou o camburão da polícia e dois policiais. Segundo informações dos garçons que nos atendiam, não houve acordo e todos foram levados para a Delegacia de Polícia. Alguns deles foram levados na própria viatura da polícia. A alegria estampada no rosto da molecada durante os discursos para não pagar a conta, foi substituído por um semblante de muita inquietação e preocupação.

Não sabemos dizer qual foi o resultado dessa tentativa de calote. A única coisa que eu sei, é que tentei por várias vezes localizar o meu amigo Luciano, em Manaus, para que me fizesse um discurso rápido para eu pleitear pelo menos um abatimento na minha conta.

Terminado o almoço, excelente, diga-se de passagem, já por volta das 4 horas da tarde o cansaço bateu forte e resolvemos voltar para o hotel, passando antes num supermercado para comprar algo para abastecer o nosso frigobar. Como nosso primeiro dia de férias, podemos dizer que foi nota dez. Amanhã tem mais!