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Ano eleitoral e a malandragem oficial vai continuar. Vejam só:
O sujeito se elege deputado ou senador, faz mil promessas, e, no meio do caminho, quer ser Prefeito. Ora porra, ele não se elegeu pedindo votos para cumprir um mandato de 4 anos? Que tal ser digno, honrado e cumprir o mandato até o final?
Não dá para confiar nessa classe política. Se o sujeito larga o mandato de deputado para ser prefeito no meio do caminho, qual a garantia que não vai querer largar também o mandato de prefeito no meio do caminho para ser governador? Definitivamente, desculpem, não são confiáveis! Na classe política, hoje, credibilidade não é regra, é exceção.
Se esse país e seus políticos fossem séri0s e desejassem de fato o melhor para o seu povo, já tinham acabado com essa malandragem política.
Se o sujeito tem mandato e quer ser outra coisa no meio do caminho, basta ser digno e honrado, renunciar ao mandato e aí vai ser candidato do que quiser. Mas, sinceramente, cadê homem honrado para fazer isso? A desculpa é que tudo é feito dentro da lei, mas, cá para nós, uma leizinha sem-vergonha que a maioria dos políticos que aí está não quer e não vai mudar.
Do jeito que está, o sujeito larga temporariamente o mandato que tem e vai disputar a prefeitura sem muita preocupação. Se perder a disputa, arruma a mala e volta para o Congresso numa boa, onde vai continuar recebendo o seu gordo salariozinho pago pelo contribuinte. Êta Brasil!
