10 de agosto de 2007

Pobre Futebol!...

Apesar de ser um apaixonado por futebol, confesso que no atual estágio que se encontra o futebol brasileiro, já não sinto, como em tempos passados, aquela ansiedade de chegar logo cedo em casa nas quartas-feiras, ou não sair nas tardes de domingo, para não deixar de assistir o futebol pela televisão.

Futebol amazonense - nem pensar! Dá tristeza ir ao estádio, como foi no caso do torneio início (que antes era uma grande festa) e assistir um técnico de futebol despreparado psicologicamente, invadir o campo e acabar num ato de extrema infelicidade, para não dizer idiotice, com a decisão em pênaltis da última partida e melar toda a beleza da festa, que tinha por objetivo principal atrair a atenção do torcedor para o campeonato do ano. Significa que o torcedor deixa o estádio estressado e volta para casa aborrecido, pois sabe que essas palhaçadas normalmente não dão em nada e, por conta disso, vão se repetindo com maior freqüência..

Nesta última quarta-feira, 08.08, cheguei cedo em casa, e não foi por ansiedade de assistir o jogo depois da novela, mas acabei me interessando, pois seria uma partida entre líderes. Aliás, o meu Corinthians está entre os líderes, mas com a tabela invertida. Bem pior é a situação dos flamenguistas. Coitados!

Jogaram nessa última quarta-feira, Botafogo e São Paulo, e não precisa ser nenhum entendido para dizer que o jogo foi ridículo em todos os sentidos. Nem a casa cheia foi capaz de ajudar os jogadores a darem um bom espetáculo. Assisti na verdade cenas grosseiras, inadmissíveis, como duas agressões estúpidas e covardes: a primeira deixou um jogador com a perna fraturada; e a segunda, se o agressor tivesse atingido o seu objetivo, teria estourado conscientemente a cara do seu adversário. Obviamente que nenhum deles assumiu que praticou a agressão intencionalmente. Pelo contrário! Depois que agridem, colocam a mão na cinturinha e ficam fazendo aquela cara de vítima para o juiz, como se fossem meninos bobinhos não compreendidos pelos pais. Para piorar, os agressores são duas malas sem alça, dois tremendos pernas-de-pau, que refletem o tipo e a qualidade de jogador que vem crescendo a cada dia no futebol.

Por conta disso tudo, confesso que não me arrependo de não freqüentar mais os estádios. Aliás, quando é pela televisão, se o leitor anda também desiludido, acredite: qualquer programa, de qualquer canal - serve!

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