5 de junho de 2008

E aí?


Eu já comentei sobre este assunto e gostaria de retornar ao mesmo, independente se terei ou não a atenção daqueles que julgamos em condições de intervir em nome da população. Aliás, na verdade falo daqueles a quem confiamos os nossos votos, acreditando que vão estar sempre entrincheirados para defender os interesses da comunidade, doa a quem doer. Pode parecer cômico, mas não custa sonhar e tentar!
Eu quero retomar o assunto da diminuição do tempo de carência nos estacionamentos dos shoppings. Repito! A redução do tempo de carência de 30 para 15 minutos é imoral. É um atentado à inteligência do cidadão, portanto, um atentado também à inteligência das autoridades e dos políticos que deviam estar atentos para esse tipo de desrespeito à comunidade local. Não é por que nos outros estados já fizeram isso, que eles aqui vão resolver agora bancar o macaco, repetindo medidas esdrúxulas e imorais.

Com todo o respeito aos dirigentes dos shoppings, eu gostaria de vê-los colocar seus familiares, idosos e/ou deficientes, para tentarem entrar, estacionar, ir ao shopping pagar uma conta e sair em 15 minutos. Eu pago para assistir! Aproveito e convido também os nossos vereadores e deputados a colocarem seus idosos e/ou deficientes para tentarem fazer a mesma coisa. É evidente que não vão conseguir. O novo tempo de carência é exatamente para ninguém conseguir.

Ora, se a intenção é aumentar a receita administrativa dos shoppings, então tomem uma decisão mais digna, mais decente e mais honesta. É simples! Que eles anunciem o fim do tempo de carência. Deixar em 15 minutos é assumir que são desrespeitosos e que estão simplesmente nos tratando como idiotas, ou seja, aqueles que primeiro reclamam feito bobos, mas depois pagam como se nada tivesse acontecido.

Autoridades! Políticos! E aí? Vamos ter que engolir mais essa? Se os senhores se omitem, em quem o cidadão vai poder buscar apoio para defesa dos seus interesses? Vamos lá – mexam-se! Aceitamos até que fiquem favoráveis ao novo tempo de carência. Só não aceitamos que se comportem como avestruz, como se nada disso fosse importante ser discutido com responsabilidade e sem brincar com a inteligência do cidadão.

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