10 de dezembro de 2009

SAFADO é pouco!


A revista Veja arranjou uma palavra para traduzir o perfil do governador Arruda e seus parceiros, depois das imagens que já rodaram o mundo – SAFADO. Mas, lendo a matéria no interior da revista, você acaba concluindo que o perfil comporta outra palavra – CHANTAGISTA.

Diz a matéria de Veja que os políticos do DEM, em particular seu presidente, estariam preocupados com a língua do governador Arruda. Colocado no paredão e ameaçado de expulsão, Arruda, o chorão do DEM, estaria prometendo colocar a boca no trombone. Se abrir a boca para colocar suas lagartixas para fora, Arruda pode estragar o natal de muita gente do partido e de aliados. Alguns deles, nesse exato momento, com certeza estão sem dormir e com dor de barriga crônica, tentando de todas as maneiras uma saída para essa ameaça potencial.

Outra percepção lendo a matéria de Veja, é que ninguém está preocupado com a verdade, com a moralidade e a credibilidade do partido e da classe política. Caçar Arruda por conta dessa sacanagem - nem pensar! Antes precisam ter a certeza de que a língua nervosa de Arruda será silenciada. Uma coisa é certa! Se Arruda abrir o bico, o DEM vira BUM!

Ao pedir a própria saída do partido (sem a choradeira do escândalo passado), Arruda evita a desmoralização de ser cassado. Fica claro que houve acordo entre ARRUDA e o DEM. A língua de Arruda, para a tranqüilidade de muitos, está temporariamente sob controle. Na Assembléia do DF a sua quadrilha vai se encarregar de mantê-lo governador até o final do mandato, com a ajuda das orações do pastor. Arruda anunciou também que não vai mais se candidatar enquanto não acontecer a reforma política. Fala como se fosse um santo! Fala como se fosse vítima! Fala de candidatura futura e de reeleição como se fosse uma coisa que ele conquista a hora que quiser, pois o idiota do povo vai continuar acreditando que ele é o ban-ban-ban.

Gente! O mais triste por vir é que ainda vai aparecer um partido oferecendo oportunidade para Arruda se filiar e continuar enganando todo mundo, em particular o povo de Brasília.

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