30 de julho de 2010

Golpe do Carro!

Relato de Hellen Medeiros

Caros colegas,

Segue mensagem importante sobre o que aconteceu comigo e peço-lhes que encaminhem esta mensagem para suas listas de contato, afim de se resguardarem de problemas maiores.O meu contato, é pra denunciar um novo tipo de golpe que está ocorrendo em Manaus, do qual quase fui vítima ontem.

Aconteceu da seguinte forma:

Ontem, dia 26.07.10, segunda-feira, fui à avenida Angélica da Av. Rodrigo Otávio, no Japiim (próximo à casa Doberman). Estacionei no estacionamento próprio da drogaria, e entrei com meu filho pequeno.

Quando estava no balcão aguardando o medicamento solicitado, um homem que pelas roupas parecia ser mecânico se aproximou, pediu um medicamento, mas observei quando disse que não iria levar no momento, apenas no dia seguinte, mas tampouco me importei, e logo depois não o vi mais. Ainda fiquei uns 20 minutos mais ou menos dentro da drogaria.

Quando voltei pro carro, coloquei meu filho na cadeirinha, entrei no carro, travei as portas, pus o cinto e fui dar a partida, no entanto não funcionou. Achei estranho, pois o carro é relativamente novo, nunca teve problemas ou pregou. E, a luz de dentro, faróis, vidros, som, tudo estava funcionadno, menos a partida. Na mesma hora liguei para uma amiga que mora próximo do local pedindo ajuda. Fiz mais uma ligação pro meu marido avisando-o enquanto aguardava minha amiga.

Assim, que desliguei o telefone, o o homem vestido de mecânico (digo vestido, pois estava com a roupa muito suja de graxa), se aproximou do meu carro. Na mesma hora lembrei dele dentro da farmácia, e logo desconfiei que ele poderia estar envolvido no suposto problema do meu carro. Levantei o vidro do lado do passageiro e o meu até a metade (os de trás estavam levantados), ele puxou assunto dizendo estar muito calor, algo assim que não compreendi muito bem. Continuei tentando fazer o carro pegar e nada, neste meio tempo, ele começou (ou fingiu) falar no celular, dizendo onde estava e que estava consertando um carro lá próximo, disse que era coisa pequena, rápida, que o carro tinha dado problema na alanvaquinha (!!!!). Percebi que ele estava querendo se mostrar como mecânico para mim e que o chamasse para "ajeitar" meu carro.
Após supostamente desligar o celular, virou-se para mim novamente e perguntou se eu iria sair com o carro, respondi que não, e tive o a idéia de dizer que estava esperando um amigo. Ele tirou as brioncas e disse que se eu saísse logo, ele iria por um carro onde estava meu (detalhe: tinham mais vagas ao lado do meu carro). Repeti que estava esperando um pessoal, e comecei a olhar para os carros que estavam subindo a ladeira (mais ou menos ao lado da drogaria, ladeira que dá acesso ao japiim). Ao falar isso e fazer menção que estava esperando alguém, ele se afastou, ficou em frente a um salãozinho do lado da drogaria, e não vi quando desapareceu.

Quando minha amiga chegou, o marido dela foi verificar, e viu que haviam desligado o fio de partida, algo assim, sendo que este fio tem um encaixe, que só se solta caso alguém o desconecte, e isso pode ser feito por debaixo do carro sem disparar o alarme (dependendo do modelo do carro, no caso do meu foi um gol). Nesse instante, liguei os fatos e constatei que realmente, tentaram me aplicar um golpe.

Não sei se ele queria algum dinheiro, fazendo de conta que havia consertado o carro, ou se aproximar para realmente me assaltar sem que ninguém percebesse, pois foi no horário entre 18:30 e 18:45h, mais ou menos.

Voltei à drogaria, comuniquei a uma moça que me encaminhou a um rapaz, o gerente não estava. O rapaz foi até onde estava meu carro, verificou a câmera mais próxima do carro e foi ver as imagens. Nesse instante não o acompanhei, quando voltou, o rapaz disse que pelas imagens, verificou quando o homem entra na drogaria, quando eu entro, quando ele sai e se aproxima do meu carro, se encosta e fica falando ao celular, mas disse que o "mecânico" não foi pra debaixo do carro. Repeti que não fazia sentido o fio se desligar sozinho, ele comunicou que irá reforçar a segurança do local e tudo mais. Como não vi as imagens, penso (não afirmo) que o rapaz não quis dar este detalhe, temendo um escândalo no estabelecimento, algo do tipo.

De qualquer forma, fica o alerta. Por sorte, tenho o hábito de observar sempre quando saio do carro, quando volto, se tem alguém estranho. Estas observações me fizeram perceber logo o estranho ocorrido. Tive sorte também por ter alguém próximo para me socorrer, e ter espantado, de certa forma, o cara ao dizer que estava esperando alguém. Meu segundo plano, era caso não tivesse alguém próximo para me socorrer, entrar na drogaria e esperar por outra pessoa.

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