1 de setembro de 2010

Tiros de Baladeira (XLIII)


Jovens podem fazer a diferença
De acordo com dados publicados na mídia local, mais de 452 mil jovens, entre 16 e 24 anos, irão às urnas em outubro próximo. Será que essa galera (no bom sentido) tem idéia da revolução que pode causar no cenário político local, dedicando o seu voto ao processo de renovação do quadro político deste estado? Há muito tempo estamos carentes de novas lideranças. É chegada a hora de mudar esse cenário e os jovens eleitores do Amazonas podem dar uma enorme contribuição para o resgate da credibilidade e da dignidade da atividade política. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Interior valorizado
Quem acompanha a agenda dos políticos, é intensa a movimentação deles no interior do Amazonas. Eles sabem perfeitamente o quanto o voto do eleitor interiorano pode fazer a diferença na hora da contagem. Creio que há muito o interior não via tanto político fazendo caminhada, abraçando velhinhas, beijando senhoras e colocando criancinhas no colo. Alguns deles, disputando reeleição, estão cumprindo uma agenda de visitas ao interior que nunca fizeram ao longo de todo o mandato. Tudo pelo voto! Tudo pela chance de continuar no poder, não importando muito de que maneira conseguir esse objetivo.

Proposta Concreta para o Interior
Até presente data ninguém apresentou uma proposta clara, concreta e objetiva para tirar o nosso interior da situação em que se encontra. Que a coisa anda de mal a pior todos eles admitem, mas o que temos assistido é muita conversa fiada, muito blábláblá e nenhuma novidade que nos dê esperança de que esse cenário possa melhorar nos próximos 4 anos. Na verdade não são apenas os candidatos que são os mesmos. As juras e as promessas feitas ao homem interiorano também são as mesmas das campanhas passadas. A cara de pau é tanta que até os chavões são exatamente os mesmos. Os nossos irmãos interioranos bem que merecem melhor sorte.

Tem quem acredite!
Você já deu conta de quantos candidatos aparecem na tela da sua televisão todos os dias, dizendo que é gente humilde, nasceu de família pobre e no interior do Amazonas? Pois é! Mais próximo do fim do horário político, esse perfil tenderá a ficar mais dramático ainda. Além de pessoa humilde, pobre e de ter nascido no interior, vai ter candidato dizendo que antes de vir para capital se alfabetizar na escola pública, foi picado de cobra, contraiu malária (impaludismo), bronquite aguda, ameba, asma, beribéri e febre-amarela. E, pasmem, tem quem acredite que essas figuras estejam falando a verdade. Paciência!

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