Entramos oficialmente no período eleitoral. Mal
começou e já dá para percebermos que 2012 não será diferente dos anos
anteriores. Muito cachorro grande na disputa desta vez, mas os métodos para a conquista
de eleitores e votos não deve mudar muito: chute na canela, dedo no olho, muita
pernada, muita rasteira e outras coisas mais. Por aqui prometeram uma disputa de ideias, mas é cedo para acreditar que ficará só nisso.
Algumas alianças partidárias que estamos assistindo, seja no âmbito local ou nacional, arrepiam, outras
causam náuseas, desesperança, vergonha... Em resumo, a luta por espaço político,como sempre, tá valendo tudo. Por
segundos de televisão, tem gente vendendo o partido, a alma, a mãe, a sombra e
o que der. Está certo Fernando Rodrigues quando escreve que o tempo de TV
transformou-se em ativo político e, antes de qualquer afinidade ideológica ou
pragmática, passou a ser a principal moeda na hora de selar alianças
eleitorais. Por segundos, minutos de TV, tem lideranças políticas topando de
tudo, atestando explicitamente que o ambiente político-partidário está cada vez
mais invertebrado, fisiológico e corrupto.
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