A matéria do Jornal A Crítica sobre multas aplicadas no mesmo
horário, em locais distintos e pelo mesmo agente, só serve para aumentar a
desconfiança sobre a atuação dos agentes nas ruas e impactar ainda mais a
credibilidade da instituição Manaustrans junto à população da cidade de Manaus.
Evidente que não podemos julgar a instituição pelo comportamento de um de seus
agentes, mas não podemos deixar de reconhecer que são constantes os problemas
gerados pelas multas esdrúxulas aplicadas pelos agentes nas ruas de Manaus.
A Jari, que todos nós conhecemos ou já ouvimos falar, tem a missão
de julgar os recursos feitos por motoristas contra penalidades no trânsito. Isso
é de conhecimento público. Daí vem uma pergunta: E quem julga os absurdos e as
penalidades cometidas pelos agentes da Manaustrans contra os motoristas? O
motorista, quando comete uma infração é julgado e multado. E o agente que
comete arbitrariedades no exercício da sua função, como neste caso relatado
pelo jornal A Crítica, o que acontece? Qual a transparência desse processo de
julgamento e punição dos agentes que cometem atos irregulares, inclusive de
corrupção no exercício de sua função? Qual o grau de transparência desse
processo disciplinar dos agentes de trânsito?
Independente dessa situação específica relatada, é importante destacar que a quantidade de motoristas abusados e irresponsáveis no trânsito continua. A esses sem dúvida deve valer um tratamento de choque ou um programa de tolerância zero permanente. Um veículo de 2 ou 4 rodas nas mãos de um irresponsável é pior do que uma arma.
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