Agora que já estou na turma da terceira idade, comecei a me dar conta de alguns benefícios concedidos por lei.
Acabei de chegar de férias e gostaria de falar da preferência de atendimento nas filas, por exemplo.
Passei nesses últimos 20 dias por alguns aeroportos aqui mesmo no
Brasil e decidi observar esse assunto exatamente no momento em que os
passageiros são chamados para o embarque.
O mais
curioso é que os assentos são previamente marcados. Ninguém vai tomar o seu
lugar. Mas, para alguns passageiros, entrar na frente, seja do jeito que for, é
como ganhar um troféu – o troféu da malandragem.
Tudo
começa com o anuncio de embarque, que já é um motivo de destaque. Na maioria
das vezes você não entende porra nenhuma do que o agente da empresa está
falando. Na verdade, nem ele(a) mesmo(a) entende nada. Eu fico imaginando o Faustão lançando o
concurso ao troféu TAQUARA RACHADA para descobrir o dono ou a dona da voz mais infeliz
dos aeroportos brasileiros. Seria uma disputa muito interessante e das mais
difíceis de escolher.
Na hora
de formar as filas para o embarque, aí então surgem os espertalhões. O sujeito entra na fila dos idosos liso que nem cobra. Vai se fazendo de leso como se ninguém estivesse olhando para ele condenando a sua conduta de
passageiro imbecil. A expectativa derradeira é que o agente da companhia
identifique o malandro na conferência do bilhete e o faço voltar para a fila
correspondente. Mas, termina tudo só na
expectativa. O passageiro normalmente consegue burlar a lei e a fiscalização da
companhia e fica por isso mesmo. Êta povão
mal-educado!...
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