Creio que deu o que todos já esperavam – Arthur e Marcelo.
Muitos esperavam que o candidato pastor,
pela força da sua Igreja na Capital, seria o adversário de Arthur no segundo turno. Só acho que não
contavam com a resistência e a indisciplina de uma legião de fiéis nas urnas. São outros
tempos minha gente... Agora, por conta de voto ninguém mais tem medo de castigo de papai-do-céu, tampouco de ir para o inferno.
O que também não foi surpresa
para muito gente, foi a votação do vice-governador do Amazonas, candidato a prefeito de Manaus que, de tanto receber e não
fazer nada na vice-governadoria, creio eu, resolveu sair candidato a prefeito
sem o apoio do seu governador. Se em lugar de gravar propaganda subindo ladeira com
dois baldes, um em cada mão, tivesse optado por carregar um só balde na cabeça, até
para honrar o próprio apelido, possivelmente teria conquistado mais alguns votos. Essa foi uma candidatura
esdrúxula, porém de final feliz. Afinal, o candidato vice-governador derrotado vai voltar para a vice-governadoria remunerada, para as mordomias que o cargo lhe oferece e, se o governador não lhe arrumar ou delegar o que fazer, descansará até a próxima eleição.
O candidato José Ricardo, mesmo com o
partido esfacelado, escondendo-se até da própria estrela antes exibida com tanto
orgulho, acabou se saindo pessoalmente muito bem. Não pelo seu partido, obviamente,
mas pela imagem própria que criou e que passa ao eleitor, ou seja, de um político dinâmico,
combatente e comprometido com as causas populares. Já o candidato Serafim
surpreendeu com a sua votação, mas, graças a Deus, vai continuar seu trabalho na
tribuna, de onde não deve sair, pois vai crescer politicamente e merecidamente como legislador e não com
executivo.
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