15 de novembro de 2010

Quem sabe o IMTT explica - e resolve!


Não há mais cristão que não perca a paciência no trânsito de Manaus. Você tenta sair de um engarrafamento e cai em outro. Não tem jeito! É o preço que estamos pagando pelo desenvolvimento da região, em particular da cidade de Manaus. Por conta dessa situação, algumas coisas que acontecem na cidade merecem ser contadas para a reflexão das autoridades competentes, se possível, e do cidadão.

No meu bairro, o Parque 10, o trânsito é dos mais estressantes em alguns momentos do dia. A direção da faculdade UNIP, que não está no perímetro do Bairro do Parque 10, creio eu, construiu uma pista de saída de carros, visando o atendimento de seus alunos. Essa pista segue pela lateral do Condomínio Maron e desemboca exatamente na rua principal (perimetral), saindo ao lado da tradicional Vitória Fernandes. Quem mora no Maron o acesso é feito exatamente por essa rua que passa ao lado da Vitória Fernandes, que é a principal referência aos motoqueiros que fazem entregas à domicílio.

Como a rua principal é estreita, quando o rush coincide também com a saída dos alunos da faculdade UNIP, a esquina da Vitória Fernandes se transforma num teste para a paciência de qualquer cidadão, apimentado pelos clientes da própria Vitória Fernandes que, na falta de espaço, estacionam de qualquer jeito e em qualquer lugar. É o espelho da desordem e da avacalhação no trânsito.

O curioso nessa questão é que existe outra passagem de saída da UNIP, também em direção ao Parque 10, que poderia perfeitamente ajudar a amenizar essa situação de caos. A saída original construída pela UNIP na verdade desembocaria em outro ponto e não na esquina da Vitória Fernandes. Essa saída, conforme comentários, foi embargada ou inviabilizada por suposto(s) morador(es) influente(s) que não queriam ou não querem ser incomodados pelo transito de carros dos alunos da UNIP. Por conta disso, restou a colocação de um portão, que permanece eternamente fechado e já dominado pela ferrugem. Por ele ninguém entra e ninguém sai. Um lava-jato móvel e improvisado funcionava aos fins de semana. Não importa se ali está uma alternativa para desafogar o transito nas horas de rush. Os supostos moradores não querem, a direção da UNIP conseguiu abrir outra saída para não conflitar e não parece preocupada com o que acontece quando seus alunos usam a saída que desemboca no Parque 10.

Vamos lá IMTT! Vamos lá presidente do IMTT! Qual a explicação para essa situação? Por que não usar essa alternativa de escoamento que já existe? O que impedi o seu uso é uma questão técnica, legal, ou tão somente a vontade de alguns moradores influentes? Existe alternativa em discussão para não ter que incomodar os supostos moradores influentes? Podemos aguardar as explicações sobre esse assunto?

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