20 de maio de 2011

PLACAS CONTRA A CORRUPÇÃO


brasilgrandioso.blogspot.com

Mário Sérgio Cortela conta que quando começou a dar aula na PUC, isso há mais de 30 anos atrás, era permitido professores e alunos fumarem na sala de aula. Não existiam placas de qualquer natureza, contra ou a favor. Há 20 anos, na mesma PUC, surgia timidamente o primeiro apelo à consciência de professores e alunos, com a placa que dizia: “PEDE-SE NÃO FUMAR”. Há 10 anos a questão avançou e surgiu a placa: “PROIBIDO FUMAR”. Hoje, diz ele, já não existe placa alguma. Não é mais necessária. Houve uma evolução, como destaca Cortela.

Comentando isso com um amigo, ele levantou a seguinte questão: o que poderia acontecer, 10, 20, 30 anos depois, se hoje começássemos a usar placas também para fazer apelos aos nossos políticos e gestores públicos. Na porta de cada instituição pública, Congresso Nacional, em particular, uma placa com o dizer: PEDE-SE NÃO PRATICAR CORRUPÇÃO. Nessa mesma placa um PAINEL igual aqueles existentes em obras de construção civil, que informa o tempo decorrido sem acidentes de trabalho. O painel das instituições seguiria essa mesma idéia, informando o tempo decorrido (em dias) sem gestores/funcionários/políticos respondendo por atos de corrupção. Conforme a evolução dos resultados, a placa mudaria para: PROIBIDO PRATICAR CORRUPÇÃO. Com essa estratégia auxiliar de monitoramento, quem sabe um milagre em 30 anos. Outro colega que acompanhava a conversa completou: só o fato de não voltar para o estágio da placa inicial, já seria motivo suficiente para comemorar e chamar de milagre.

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