Essa semana ouvi numa rádio local
um radialista conhecido questionar o fato de uma Fundação - supostamente envolvida em corrupção - continuar recebendo recursos públicos e prestando serviços ao Estado. Ora, não
vejo nada de errado a Fundação continuar recebendo recursos ou prestando serviços
ao Estado, pois não é a Fundação a responsável pela corrupção, mas sim os seus dirigentes
e gestores.
A SUDAM, com sede em Belém, todos devem lembrar, foi
envolvida em corrupção e, por conta disso, resolveram mudar o nome para ADA. Vai ver
acharam que mudando o nome resolviam o problema da corrupção. Passado um tempo,
possivelmente se arrependeram da ideia e voltaram o nome para SUDAM. Daí então
vem a pergunta: - Cadê e os dirigentes, gestores, servidores e empresários que
deram origem à corrupção e que mancharam para sempre o nome da Instituição?
Hoje, por incrível que pareça, quando
ouço falar de RÃ vem logo na minha cabeça o nome da SUDAM. Onde será que estão os
sapos e as rãs papudas que meteram a mão no que não deviam? Uma coisa podemos
arriscar e dizer sem medo de errar – na cadeia você não vai encontrar nenhum
deles. E viva o Brasil!
Assim, não é o caso de punir a FUNDAÇÃO. Ela não tem culpa dos gestores corruptos que
foram escolhidos e lá colocados para trabalhar em causa própria.
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