27 de setembro de 2017

E se o CONGRESSO fosse sério...

As propostas de reforma política que estamos vendo acontecer, principalmente vinda da maioria daqueles que lá estão pensando primeiro no próprio umbigo, mostra claramente que os nobres (?) parlamentares não são merecedores do respeito do cidadão brasileiro.

Se estão sendo xingados nas ruas, nas redes sociais, nos aeroportos, dentro dos aviões e restaurantes, é porque o povo está de saco cheio. Eles sabem disso, mas continuam acreditando que o brasileiro é bobo, é otário, vai reclamar, reclamar, reclamar e depois esquece.

Vejam a proposta para bancar as campanhas dos partidos políticos. É uma estupidez! É um estupro contra o contribuinte. Querem mais de 3 bilhões de reais. Pior, querem meter a mão em verbas de EMENDAS que, bem ou mal (são imorais também), vinham sendo destinadas a obras em benefício de população. Alguém sabe dizer sobre os resultados de obras realizadas a partir de recursos de EMENDAS? Quantas estão sob tomadas de contas especiais e investigações de toda ordem?

Nenhum dos parlamentares propõe, em contrapartida a essa proposta de mais de 3 bilhões para campanha, por exemplo, acabar com algo inútil, comprovadamente inútil neste país. Estamos falando dos cargos de VICE – vice-prefeito, vice-governador, vice-presidente. Em resumo, tem servido apenas para sangrar os nossos bolsos com as despesas para manter essa coisa inútil.

Mas, a título de exemplo, falemos só do cargo de vice-prefeito. Acabar com essa figura, pasmem, representa uma economia anual extraordinária para os nossos bolsos, superior ao que eles, políticos, querem arrancar para as campanhas políticas. Reflitam! São mais de 5.500 municípios em todo o Brasil. Você tem ideia, a título de provocação, quanto custa o vice-prefeito da sua cidade? Fique clara, obviamente, que não é nada contra a figura que está no cargo hoje, até pelo fato de que ocupa de forma legítima. 

Aproveitando a oportunidade, reflitamos juntos e façamos essa pergunta aos nossos candidatos eleitos. Se é que eles estão dispostos a dizer algo. Será que eles conseguem nos convencer da utilidade do vice e do preço que eles custam aos nossos bolsos de contribuintes. Perguntar não ofende né!



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