Vou tentar deixar a raiva e o ódio de lado, para falar e prestar uma
homenagem carinhosa à minha colega e amiga Gacilene Belota, falando de momentos
alegres e felizes do nosso grupo de amigos. Depois eu falo um pouco da sua
personalidade e da sua energia como profissional.
Gracilene Belota é parte da minha saudosa e inesquecível época de aluno
do Grupo Escolar Antonio Bittencourt, no Bairro de São Raimundo. Nesse mesmo
bairro, fui também frequentador assíduo das tradicionais festas juninas,
Festival Marquesiano e da Praça Ismael Benigno. Nessa época, Gracilene reinava absoluta
num grupo de belas e disputadíssimas jovens garotas do Bairro. Já na Suframa, passei a criar crônicas/histórias para falar desse
tempo e, obviamente, brincar com a Gracilene, dizendo, entre outras coisas, que
ajudei muito Mário Belota na sua conquista, vendendo rifa de galinha com farofa
para elegê-la rainha caipira das festas juninas do bairro. Em resumo, lembrarmos-nos
daquele tempo rendeu muitas crônicas, muitas brincadeiras engraçadas e muitas gargalhadas.
Dentro desse grupo eu era a única pessoa que Gracilene permitia,
durante as nossas brincadeiras, chamá-la de “bucheirinha”. Fazia cara de zangada, mas ela sabia o motivo
e o contexto do apelido, como também sabia que eu o usava de forma carinhosa
para provocá-la e para animar as brincadeiras do grupo nos momentos que nos
encontrávamos para comemorar alguma coisa ou simplesmente jogar conversa fora.
Certa oportunidade, uma amiga de
Gracilene enviou-lhe uma mensagem pelo facebook, manifestando estar assustada
com a conversa que estava acompanhando entre eu e ela (Gracilene). Foi muito engraçado! Sem entender nada, na
cabeça de sua amiga nós estávamos numa briga pública, feia e interminável. Gracilene morreu de rir com o susto da amiga.
Contou esse fato para todo mundo, mas primeiro teve que, obviamente,
tranquilizar a amiga e dizer que não era uma briga, e que “bucheirinha” não era
uma ofensa a ela, mas um tratamento carinhoso entre dois colegas e amigos de
longa data.
Para mexer ou encrencar com Gracilene, no bom sentido, eu buscava alternativas
ao meu alcance. Entrava propositalmente no seu facebook e curtia as fotos que
ela postava, sozinha ou com colegas. Copiava para o meu computador, fazia balões
criando pequenas e engraçadas histórias, distribuía entre os amigos do grupo,
me fazia de morto e esperava a reação. Usava também as fotos dos nossos eventos
ou dos nossos encontros de amigos, e da mesma forma colocava balões, criava pequenas
histórias, sempre com a intenção de divertir os amigos e criar um ambiente
alegre e de muitas gargalhadas.
Gracilene, entre os colegas e amigos da Suframa, se destacava exatamente pela
sua gargalhada gostosa, largada e inconfundível. Sabia aceitar e brincar de
forma sadia. Por tudo isso, sinto-me
feliz ao lembrar-me de suas gargalhadas. Mais ainda! Sinto-me feliz por tê-la
feito gargalhar muitas e muitas vezes. É assim que eu vou guardá-la na minha
mente e no meu coração.
Deus a tenha junto
com sua filha amada em seus braços, minha querida colega e amiga bucheirinha.
Minha amiga querida descanse em paz... Ainda estou indignada! Bonita homenagem Emanuel, ela merece todas as honrarias, foi uma amiga maravilhosa e excepcional profissional, vi seu crescimento na SUFRAMA. Ficaremos na saudade...
ResponderExcluirQue linda homenagem! Que ela esteja em paz.. O senhor as recebeu de braços abertos!
ResponderExcluirLindo texto e bela homenagem.
ResponderExcluirÉ assim que devemos lembrar dela sempre...Sorrindo, feliz, fazendo os outros felizes, com todo o carisma, a simplicidade e a beleza que só ela tinha... Fomos felizes em vários momentos com ela, e portanto, nos resta só a saudade e boas recordações...Que Gracilene Belota, Gabriela Belota e Roberval Brito descansem em paz!
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