3 de novembro de 2009

MST - o que esperar?


No início eu até simpatizei com algumas ações adotadas pelo MST. Achei que era um movimento sob a liderança de homens confiáveis. Equivoquei-me! A primeira decepção foi aqui mesmo com as ações locais do movimento, liderado à época por uma figura capaz de enganar até a própria sombra. De tão ruim, esse líder veio a ser expulso pelo próprio movimento.

Quem acompanha esse movimento já deve ter observado que as verdadeiras lideranças (parte dela clandestina) não vivem ou labutam no campo. Na verdade vivem muito bem acomodados no asfalto, nas coberturas e nas grandes cidades, freqüentam gabinetes políticos do mais alto ao mais baixo clero e ditam a ferro e a fogo as regras do uso e aplicação dos recursos que chegam a eles (MST) via ONGs e outras Instituições atreladas a essa processo mergulhado em muita sujeira e corrupção.

Apesar de todas as denúncias já divulgadas e comprovadas por meio de investigações e matérias jornalísticas, é muito triste assistir o próprio Governo fingir que não acontece nada, tapar os olhos, os ouvidos e contemporizar sempre. Ninguém se arrisca a mandar fazer nada para investigar e colocar em pratos limpos para a sociedade os resultados da aplicação dos recursos destinados a esse movimento. Eles são tão ousados e temidos que, mesmo com os crimes bárbaros que praticam contra o patrimônio alheio, nem assim ficam sem receber os repasses de recursos públicos.

É bom não esquecer também que eles já causaram destruição no Congresso, destruíram laboratório de pesquisa e várias áreas produtivas públicas e privadas. Com tanta inércia de parte do Estado, com certeza teremos mais ações de destruições pela frente. A campanha eleitoral que se aproxima, ou melhor, que já começou nos porões, trás junto preocupações e nuvens cinzentas. Pasmem! Dentro do próprio governo existe quem apóie e saia em defesa dessas ações de destruição do movimento. O recado que nos passam é que na luta pela permanência no poder, o voto tem que ser arrastado ou conquistado a qualquer preço.

Uma das lideranças do movimento MST já declarou que o Brasil pode se transformar em uma Colômbia. Alguém acha isso impossível? Ora bolas! Nós já temos o nosso Iraque, representado pelos morros cariocas. A diferença é que no campo o risco será menor dos helicópteros abatidos caírem na cabeça da gente quando não houver um campo de pelada por perto. Imaginem o que pode acontecer com o PT perdendo a presidência e o MST ficar sem os recursos que ao longo desses 8 (oito) anos tem jorrado como se fosse água abundante, livre e sem barreiras. Pense no que será que pode acontecer no campo, antes mesmo da eleição, se de repente a candidatura do PT para presidência não deslanchar? E entre a derrota nas urnas de outubro/2010 e a posse do novo governo em janeiro/2011, o que se pode esperar? Reflita!

Não acho que tenha escrito aqui besteiras. Na verdade, no próprio governo atual e com certeza nas forças armadas, deve existir por lá nesse momento alguém já analisando com preocupação todos esses cenários de riscos reais. Que Deus nos proteja!...

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