26 de fevereiro de 2013

Olho no Kit-Vereador!...



 Os jornais estão anunciando uma licitação na CMM para a compra de algo que a mídia já apelidou de KIT-VEREADOR. Já tem gente inclusive reclamando: acabaram com o kit-paletó e criaram o kit-vereador.
Eu tenho minhas ressalvas, mas, considerando que a licitação já está decidida, algumas coisas precisam ficar bem transparentes nesse processo. O tal Kit-Vereador, como não podia ser diferente, vai ser financiado pelo bolso contribuinte, portanto, é mais um peso para os nossos bolsos e Deus nos proteja para que não venha a se tornar um kit-vereador anual, a exemplo do kit-paletó. A presidência da casa, que iniciou o mandato adotando algumas medidas antipáticas, porém saneadoras, precisa deixar bem claro para a comunidade como vai funcionar esse tal kit-vereador.
ATENÇÃO! Todo esse material a ser adquirido, depois de entregue nos gabinetes, entende-se que não passa a ser propriedade do vereador ou de quem quer que seja. São ferramentas/instrumentos de trabalho disponibilizados ao gabinete do vereador para melhor desempenho e divulgação das suas atividades, porém todos permanecem, indistintamente, como propriedade da Câmara Municipal de Manaus. Esses equipamentos, antes de serem entregues, deverão estar necessariamente identificados e tombados junto ao setor de patrimônio. Se sumir ou quebrarem qualquer desses objetivos, é dever do vereador responsável fazer imediatamente a reposição.
Insistimos que é preciso que fique bem clara essa questão para a comunidade, para que não aconteça a mesma coisa ridícula que acontece com os móveis que são adquiridos e que depois de derrotado nas urnas, o vereador vai embora, mas não antes de vender o que supostamente diz ter comprado com o seu dinheiro para mobiliar o gabinete. No final deste mandato não vamos querer assistir vereador derrotado levando para casa ou leiloando móveis e equipamentos do gabinete, pago com dinheiro público. Vamos estar atentos para que esses tipos de mazelas sejam exorcizadas definitivamente da nossa CMM, para o bem de todos, para o resgate da credibilidade do parlamento, e em particular para o bem do bolso do contribuinte que paga todas as contas.

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