4 de fevereiro de 2013

Passeio a Rio Preto da Eva


Na ausência da patroa, aproveitei o último domingo, 03.02.2013, para dar uma volta com as minhas sobrinhas. Escolhemos ir tomar um café da manhã no tradicional PRISCILA,  em Rio Preto da Eva. São 80 km de distância de Manaus. O dia estava agradável, com o sol meio escondido, permanecendo assim, creio eu, praticamente por todo o dia. Como resolvemos ir cedo, pegamos pouco movimento na estrada AM-010 e  não tivemos problemas com buracos no caminho. Pelo menos até Rio Preto da Eva, nada a reclamar.
Ao chegar ao Café Priscila, conseguimos estacionar logo em frente e sermos atendidos sem contratempos. Bem diferente da última vez que estivemos por lá no ano passado. Observei que logo na entrada da cidade surgiram novas casas de Café da Manhã, o que pode explicar a folga de mesas que encontramos no Priscila. É a concorrência salutar operando em benefício dos clientes das casas de café matinal nas cidades vizinhas da nossa capital.
O domingo não era dos melhores para quem gosta de sol. O tempo estava instável e isso pode ter desanimado muita gente que costuma ir ao município com a família para o Café da Manhã ou para o Banho de Igarapé. No retorno, por volta das 11 horas, observei também que o estacionamento para os ônibus que vão de Manaus estava bem folgado. Algumas pessoas comentam que depois da abertura da Ponte sobre o Rio Negro, muitas famílias trocaram o passeio a Rio Preto da Eva ou Presidente Figueiredo, pelo passeio ao outro lado do Rio Negro, principalmente no período do ano quando as praias estão disponíveis para os banhistas. É bem mais próximo em termos de distância. Alias, já existe inclusive um Café Priscila para aquelas bandas de lá, muito demandado pelas famílias.
Eu e minhas sobrinhas saímos satisfeitos do Café Priscila. Foi um big café da manhã. Aquela deliciosa tapioca gigante com queijo e castanha; o tradicional x-caboclinho (queijo coalho + tucumã) e mais a pupunha cozida acompanhada do insubstituível café com leite.  Não foi melhor porque não tinha o cará roxo para servir. 
Antes de retornarmos a Manaus, resolvemos dar uma volta de carro dentro do município. Fomos a dois pontos turísticos que ainda não conhecíamos in loco, com destaque para o local onde foi colocado o Cristo Redentor Riopretense. Sem dúvida um ponto de encontro muito agradável não só para os visitantes como para os próprios moradores da cidade. O local é bonito, porém nos pareceu estar precisando de mais atenção de parte do poder público quanto à sua manutenção. A comprovação disso veio depois de assistirmos um cidadão repreendendo alguns jovens que estavam subindo na base da estátua do Cristo para tirar fotografias. Depois veio até nós com muita educação, desabafando sobre o fato daqueles jovens não atentarem para os riscos e prejuízos de subirem na base do Cristo. Falou-nos também das condições do local, dizendo que há algum tempo vem precisando de mais atenção das autoridades do município.  
Em resumo, a concorrência para atrair as pessoas da capital para os municípios vizinhos, especialmente aos fins de semana e feriados, cresceu muito com a inauguração da ponte sobre o Rio Negro. Os prefeitos que recentemente assumiram, vão ter que investir mais nas suas cidades, principalmente nas opções de lazer e na qualidade dos serviços prestados aos visitantes.  É hora de colocar em prática o que estava ficando só na promessa e no discurso.             

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