12 de fevereiro de 2007

Tiros de Baladeira (XI)

A inutilidade em discussão (1)
O vice-prefeito de Manaus deu um depoimento que acabou mexendo em casa de caba. Levantou a poeira sobre uma discussão muito interessante. Quem é útil e quem não é útil a Manaus. Eis uma discussão que com certeza interessa muito aos amazonenses que vivem nesta cidade. Uma discussão ampla, transparente e sem rodeios sobre o desempenho de um a um dos nossos parlamentares. Alguns, antecipadamente, podemos declarar que não fariam falta alguma se fossem descartados, pois o que produzem, quando produzem, não justifica os custos que representam mensalmente para o bolso dos contribuintes. Alguém tem alguma dúvida disso?

A inutilidade em discussão (2)
O vice-prefeito existe para substituir o prefeito nas suas ausências e impedimentos. É isso o que disse Mário Frota. Mas seria só isso mesmo? No caso do nosso vice-prefeito não é bem assim. Recentemente o vice-prefeito absorveu sozinho o confronto com os estudantes de Manaus, interessados em debater a maldita planilha que serviu de espelho para o aumento da tarifa de ônibus. Todos pularam fora desse debate, inclusive os vereadores, que já haviam sido engolidos na questão das emendas do orçamento 2007. O certo é que o vice-prefeito cumpriu a promessa de colocar os estudantes para debater o tema com os técnicos da Prefeitura e ainda teve a coragem de se dizer convencido de que o novo preço da tarifa é justo, mesmo diante das dificuldades dos técnicos da prefeitura em explicar os números da planilha.

Reforma política (1)
Uma das coisas que a reforma política deve levar a sério e a sociedade deve cobrar com todo rigor, é impedir que políticos eleitos façam palanque eleitoral durante praticamente todo o mandato, com programas de rádio e televisão que são verdadeiras apelações. Usam e abusam do clientelismo e se aproveitam da fragilidade das pessoas mais humildes. A coisa anda tão apelativa que agora qualquer político quer virar apresentador de programa. Tem político com cara de lobisomem e voz de extraterrestre se achando o máximo na frente das câmaras. Se não forem as benesses que distribui durante o programa, com certeza nenhum eleitor sintonizaria o canal. É dose!...

Reforma política (2)
Outra coisa absurda é essa de político de primeiro mandato, principalmente, que mal assume o posto, sai para ocupar cargo no executivo e no final do mandato vem pedir voto para se reeleger novamente. Se o sujeito não cumpriu o mandato, porque essa de querer se reeleger? O pior é que votamos num determinado sujeito confiando no seu perfil, depois ele deixa de lado o mandato pensando exclusivamente nas suas conveniências políticas pessoais e partidárias e vem para o lugar dele um outro sujeito que você muitas das vezes não sabe de onde saiu. Tem que haver regras para isso, principalmente para político de primeiro mandato, pois já virou uma pouca vergonha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário