10 de abril de 2009

Entre TAPAS e BEIJOS!

Eu tenho assistido parte das partidas dos jogos do campeonato amazonense, agora transmitido pela televisão. Já escrevi inclusive que tenho assistido boas partidas, principalmente aquela que o meu FAST virou o jogo em cima do NACIONAL, depois de estar perdendo por 3 x 0 até os 15 ou 20 minutos do segundo tempo. Eu na verdade assisti os últimos 25 minutos do segundo tempo, depois de uma mensagem de meu sobrinho, me gozando que estava no estádio vendo o time dele (Naça) aplicar uma goleada no meu. Fui conferir se era verdade e tive a alegria de ver o FAST virar o jogo para 4 x 3.

Apesar de ter prometido não voltar ao estádio depois das presepadas que eu assisti de jogadores, técnico e árbitros locais nesses últimos anos de decadência do nosso futebol, acabei me animando a querer ir ao estádio nessa quarta-feira passada. Infelizmente, por motivos diversos, não pude ir ao estádio, como também não assisti pela televisão.

Hoje pela manhã encontrei um amigo torcedor fanático do São Raimundo e perguntei quanto tinha sido o jogo do meu FAST com o RIO NEGRO. Depois de me falar que o jogo teria terminado empatado em 2 x 2, ele me perguntou se eu sabia do que havia acontecido no final do jogo. Disse-me ele que ao final do jogo um repórter de campo foi entrevistar o goleiro do FAST e que o resultado dessa entrevista é algo que merece ir para os anais da historia do futebol mundial e não apenas do futebol amazonense. Segundo esse meu amigo sãoraimundense, o goleiro do FAST saiu de campo indignado e acusando o bandeirinha de persegui-lo desde os tempos em que jogava nas categorias de base. E foi mais longe! Disse que achava que o bandeirinha quer ser mulher dele, mas ele é casado. Gente! É uma situação tão ridícula, tão idiota, que não dá nem para achar graça, pois não tem graça alguma. É o espelho da decadência do nosso futebol.

Pergunto: diante desse quadro, com dirigentes, jogadores e árbitros despreparados, quem se senti animado a ir ao estádio do Vivaldão? Como apoiar a idéia de um estádio novo, de milhões de reais, achando que com esse futebol local vamos chegar a algum lugar? Quem está assistindo os jogos do campeonato pela televisão, deve observar triste o estádio praticamente vazio. Parece assim que eles estão ali jogando somente para a televisão.

Aproveitando a idéia de Menga Junqueira, vamos estender a Campanha VERGONHA NA CARA também para o nosso futebol. Dada a gravidade da situação, eu proponho inclusive que comecemos essa campanha priorizando o nosso futebol amazonense, antes que a falência seja múltipla e irreversível.

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