16 de setembro de 2010

Cabo Poraquê!

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Antes de qualquer coisa, uma pergunta importante ao nobre comandante da Polícia Militar do Amazonas:

- Já mandou tirar das mãos do Cabo Poraquê o aparelho de choque elétrico usado para tentar torturar e convencer o motorista Leomário a sair do volante do ônibus que dirigia, quando este por azar se envolveu num acidente de trânsito com uma viatura da polícia militar?

Analisando a gravação da ocorrência feita pela câmera do coletivo, na verdade o malvado Cabo nem precisa de um aparelho de choque para ficar intimidando ou torturando as pessoas. Ele é o próprio choque em pessoa. É o Cabo Poraquê! Qualquer aproximação ou abordagem feita por esse policial já deve deixar qualquer cidadão (do bem ou do mal) em estado de choque -  medo, pavor do que vem depois.

Diante das cenas mostradas à sociedade, ficamos imaginando quantas outras pessoas humildes podem ter sido vítimas do sadismo do Cabo Poraquê durante as operações e as abordagens policiais em que ele esteve presente exibindo o seu brinquedinho de dar choque nos outros. O que assistimos, por mais que queiram nos convencer que foi uma situação/ocorrência pontual, somos levados a temer pela nossa própria segurança, até mesmo na presença de policiais. Afinal, o que fez o motorista do ônibus para receber aquele tipo de tratamento violento e incompatível com a conduta esperada de um policial militar? Lugar de gente sádica não é na polícia militar, com certeza.

Depois do vídeo que assisti no Blog do Holanda, resolvi incluir em minhas preces diárias o pedido de proteção para nunca me envolver numa batida com uma viatura da polícia militar. Sejam quais forem as circunstâncias, certo ou errado, não quero jamais arriscar dar de cara com o Cabo Poraquê ou um de seus possíveis seguidores. Não quero passar pela experiência de tortura e violência vivida pelo motorista Leomário Nascimento.

Quanta vergonha minha gente! Foram cenas de maldade e perversidade. Cenas deprimentes, difíceis de aceitar e simplesmente esquecer. São policiais despreparados, que só servem para manchar e desonrar a nossa briosa Polícia Militar.  Cabo Poraquê e seus colegas devem ser punidos exemplarmente. Além da agressão covarde ao motorista, o que se viu também é que não havia respeito ou comando nem entre eles mesmos, policiais. Aliás, quem era mesmo que estava no comando naquele instante? O Recruta Zero? Sargento Garcia? Tenha santa paciência!

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