3 de abril de 2010

Cachoeira do Tarumã

No domingo passado, com o tempo ensolarado pela parte da tarde, resolvi dar uma volta de carro com meu filho Phillip, pegando pela antiga estrada do Tarumã e seguindo no rumo da Praia de Ponta Negra. Ao passar pela primeira Cachoeira, resolvi parar para bater algumas fotografias. Desci do carro, cheguei mais próximo da cachoeira e logo me veio uma profunda tristeza com a paisagem. Estávamos diante de uma cachoeira com as águas totalmente poluídas e um ambiente em volta tomado pelo mato, pela sujeira e pelo descaso.


Rapidamente me veio à memória os anos 60, início de 70, quando naquelas mesmas pedras ali diante dos meus olhos, eu e meu saudoso pai, aos domingos, tantas vezes sentamos juntos para nos deliciar com as águas frias e cristalinas caindo sobre nossas cabeças. Era tudo muito bonito, mágico e divertido. Bem diferente do cenário atual, onde a poluição e a sujeira tomam conta do ambiente que outrora foi um dos pontos mais belos e preferidos de lazer das famílias amazonenses. As pessoas hoje passam pelo local e nem sequer mais param ou olham para aquele espaço, que um dia já foi motivo de muito orgulho da nossa gente. É uma pena ver o descaso praticado pelas autoridades e pelos nossos políticos em relação a certos espaços públicos como o Tarumã, Tarumãzinho, Ponte da Bolívia e outros. Resta-nos a esperança de que Manaus sendo uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014, esses espaços sejam pelo menos organizados e humanizados.

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