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O triste a concluir depois dessa manchete, é que a Prefeitura nunca mais, em tempo algum, vai ver esse dinheiro cair na sua conta. Alguém tem dúvida disso? Com muita sorte, e bote sorte nisso, quem sabe a Prefeitura consiga resgatar 20 ou quem sabe 30 por cento dos 4 bilhões anunciados.
Pelo tamanho da dívida e pelo
tempo decorrido para chegar aos 4 bilhões, não parece muito difícil entender o que aconteceu. O empresário do setor (maliciosamente ou não, pois existem os bons e os maus empresários) aposta na desorganização e incompetência da Prefeitura e deixa
de recolher o que deve para o município; a Prefeitura, com a sua lerdeza crônica e ineficiência para certas coisas, não cuida de cobrar
em tempo hábil; a dívida caduca, prescreve, vira pó e ponto final. O que poderia ter
sido transformado em imposto para o município e benefícios para a população, transforma-se em benefício exclusivo para o bolso dos devedores, principalmente
aqueles que deixam de pagar seus impostos e contribuições para o município ou
estado, mas não deixam de trocar de carro todos os anos; de aumentar gradativamente
o patrimônio mesmo que supostamente falidos; e de curtir as férias uma ou duas vezes por ano longe da sua cidade e de seus credores.
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