28 de janeiro de 2013

TRAGÉDIA desperta autoridades...



A tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul e que enlutou o Brasil inteiro, já mexeu com as nossas autoridades, principalmente com aquelas que possuem o dever de fiscalizar os ambientes públicos do tipo, boates, casas de show e similares. Aqui em Manaus, por exemplo, esta manhã um desses empreendimentos, de nome ALL NIGHT, foi interditado pelas autoridades competentes. Segundo noticiário, não possuía o laudo de vistoria do corpo de bombeiros e a licença ambiental. Dos empreendimentos inspecionadas nesta manhã, com a presença do prefeito em exercício, pelo jeito todos estavam com uma ou várias irregularidades.
Foi preciso que mais de 230 pessoas perdessem a vida brutalmente, jovem na sua maioria, para que as autoridades brasileiras, de norte a sul, despertassem para o fato de que estão negligenciando no controle e fiscalização desses ambientes públicos, e isso não é de hoje. É justo que todos os responsáveis por essa tragédia devam ser identificados e exemplarmente punidos. Mas fica a pergunta: e dentro do poder público, dentro dos órgãos de controle e fiscalização que negligenciam a sua parte, quem vai ser punido?  
Que tal tentarmos imaginar quantos bares, casas noturnas e similares espalhados hoje por Manaus. estão infernizando a vida da vizinhança com barulho exacerbado que entra pela madrugada, com confusões por falta de estacionamento e brigas entre frequentadores bêbados ou não? Será que esses empreendimentos possuem alvará, licença ambiental e laudo dos bombeiros? Na rede social sempre encontramos pessoas reclamando de situações relacionadas a esse tema. Fica a impressão de que essa coisa não tem solução e vai sempre ser empurrada com a barriga. Mesmo você reclamando, nem sempre a reclamação anda, pois os órgãos de controle normalmente são comandados politicamente e aí os dirigentes acabam sendo pressionados para fazerem vista grossa e tudo se acomoda outra vez. Daí a importância da carta branca para que determinadores gestores tenham tranquilidade para trabalhar e não ficarem sendo pressionados por padrinhos e madrinhas de empreendimentos irregulares, fajutos e que só trazem riscos para seus frequentadores e estresse para a vizinhança.

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