5 de fevereiro de 2007

Tiros de Baladeira (VII)

Velho comunista.
Tem gente procurando até hoje explicações para a aliança do velho comunista com o poder. E não vai adiantar procurar explicação lendo os discursos do passado. É melhor aceitar a idéia de que em política boi voa e que por aqui eles dão rasantes de fazer inveja ao mais hábil e esperto dos gaviões da floresta. Essa é uma aliança que nem a tal dinâmica da política consegue explicar direito. No fundo guarda mistérios que só o tempo se encarregará de revelar. Vamos ter paciência e esperar primeiro pelos resultados. E que sejam eles positivos para o bem do setor agropecuário que tanto precisa.
Declarações sem novidades.
As primeiras declarações do novo secretário de produção não trouxeram muitas novidades. Entre outras coisas, disse que o atraso do setor é culpa da falta de vontade política dos governantes. Tal declaração nos faz entender de que para aceitar o cargo, deve ter exigido compromisso e vontade política do governador em apoiá-lo na nova missão. O secretário tanto poderá subir aos céus, como descer às profundezas do inferno, dependendo muito se veio de fato com uma retaguarda forte, que vai lhe permitir fazer a diferença desta vez. Principalmente recursos para atender as demandas. Do contrário será mais um a sair de lá com o seu perfil político arranhado.
Coari na lama.
As últimas denúncias contra o prefeito de Coari somam-se a outras denúncias anteriores não menos graves. Situações como essa das denúncias contra a administração de Coari é que contribuem para o descrédito dos poderes constituídos. É muita lentidão, muita morosidade e pouso resultado. Não se observa nas autoridades competentes, que direta ou indiretamente podem interferir nesse assunto, disposição política de colocar as denúncias em pratos limpos no menor espaço de tempo possível. Vira um puxa-encolhe interminável, onde uma corrente preocupada exclusivamente em salvar a pele do prefeito, acaba sempre levando a melhor. Evidente que se fosse o prefeito de uma prefeiturazinha qualquer, e não a prefeitura dos “royalties” da Petrobrás, a coisa seria bem diferente. Bote diferente nisso!...

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